O presidente Luiz Inácio Lula (PT) se emocionou ao receber faixa presidencial, ao receber a faixa passada por uma catadora representando o povo brasileiro. O ato simbólico, tradicionalmente feito pelo ex-governante para o atual, ocorreu ao som de “Amanhã”, de Guilherme Arantes.
No discurso, Lula falou sobre fome e desigualdade. “Nesses últimos anos o Brasil voltou a ser um dos países mais desiguais do mundo. Há muito tempo não víamos tamanho abandono e desalento nas ruas. Mães garimpando o lixo em busca de alimento para seus filhos. Famílias inteiras dormindo ao relento, enfrentando o frio, a chuva e o medo.
Crianças vendendo bala ou pedindo esmola quando deveriam estar na escola vivendo plenamente a infância que tem direito. Trabalhadores e trabalhadoras desempregados, exibindo nos semáforos cartazes de papelão com a frase que nos envergonha a todos: ‘Por favor, me ajuda’”, disse, em discurso.
O petista foi aplaudido e retomou o pronunciamento, falando ainda sobre desigualdade de renda, gênero, raça, desigualdade no mercado de trabalho, na representação política, nas carreiras do Estado, desigualdade no acesso à saúde, a educação e demais serviços públicos. Além disso, ele repudiou o racismo e falou sobre os profissionais de saúde.
“Quero aproveitar para fazer um agradecimento especial aos profissionais do SUS (Sistema Único de Saúde) pela grandiosidade do trabalho durante a pandemia, enfrentado bravamente um vírus, um vírus letal e um governo irresponsável e desumano”.