Morreu nesta segunda-feira (12), aos 76 anos, Maria Odete da Silva Amorim, a Dona Dete do Acarajé. A baiana lutava contra várias comorbidades, tendo passado alguns dias internada no Hospital Municipal de Brumado. Hoje, ela sofreu novo mal súbito, sendo assistida em casa pela equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192), que conseguiu reanimá-la, porém não resistiu e veio a óbito à caminho do hospital.
Natural da cidade de Coração de Maria, no recôncavo baiano, Dona Dete mudou-se para Brumado em meados da década de 1970, acompanhando seu marido, Dierson Alves Amorim (em memória), que trabalhava na área da mineração.
Em 11 de junho de 1977, quando a cidade comemorou seu primeiro centenário, Dona Dete estreou seu tabuleiro de acarajé, ocasião em que transformou a sua vida, construindo um legado com os seus “bolinhos abençoados””, como ela costumava falar, o famoso quitute baiano, que fez dela a primeira baiana de acarajé em Brumado. Mais tarde, a atividade lhe rendeu o título de cidadã brumadense, homenagem concedida pela Câmara de Vereadores do município.
O corpo será velado na plenária da Câmara de Vereadores, onde familiares receberão as condolências. O sepultamento será às 17h, deste terça-feira (13), no Cemitério Jardim Santa Inês.