A VLI, empresa especializada em operações logísticas que integram ferrovias, portos e terminais intermodais, iniciou, em abril, um novo fluxo ferroviário para o transporte de sínter da Magnesita. O produto passou a ser escoado pela Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) até o Porto de Aratu, em Candeias, para atender a demanda de exportação da indústria de refratários. Em parceria, as duas companhias desenvolveram alternativas para a mudança na rota de exportação do sínter e nas formas de escoamento do produto. Antes da implantação do novo fluxo, o sínter era extraído pela Magnesita na mina em Brumado, interior da Bahia, e seguia de caminhão até o Porto de Ilhéus, com destino à exportação. Agora, o transporte é realizado pela Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) até o Porto de Aratu, na região metropolitana de Salvador (BA), de onde é enviado para os Estados Unidos e países da Europa.
Segundo o gerente comercial da VLI, André Leal, o foco no modal ferroviário vai garantir maior agilidade, eficiência e segurança no escoamento do produto, além de contribuir para a redução de caminhões das estradas baianas. No primeiro mês de operação foram movimentadas 8.000 toneladas, mas a previsão é transportar mais da metade da carga mensal da Magnesita, chegando em uma média de 12 mil toneladas por mês, o correspondente a 12 trens. Para transportar a mesma quantidade de produto por caminhão eram necessários mais de 450 veículos. “Esse projeto traduz bem o trabalho da VLI de oferecer soluções logísticas para os clientes com foco na eficiência das operações e possibilitando o incremento da competitividade dos produtos que transportamos”, destaca Leal. Para viabilizar as operações, a VLI realizou obras de reativação de um trecho de quatro quilômetros da Ferrovia Centro-Atlântica na ordem de R$ 150 mil. Já a Magnesita investiu R$ 1,6 milhão na reforma no seu terminal no Porto de Aratu para o recebimento do sínter e embarque dos navios. “O investimento em produtividade e logística é um dos principais focos da Magnesita. Reduzir a dependência do modal rodoviário é sinônimo de ganho de eficiência”, diz Marcos Augusto, Diretor de Logística da Magnesita.