Apontado como chefe do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, foi transferido para um presídio federal. Além dele, outros 21 integrantes da facção paulista tiveram o mesmo destino. Os presos estavam na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau e em Presidente Bernardes, no interior de São Paulo, e foram levados para presídios federais em Brasília, Mossoró, no Rio Grande do Norte, e Porto Velho, em Rondônia. Segundo informações do G1 SP, o prazo de permanência nas unidades federais é de 360 dias. Nos primeiros 60, eles ficarão no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), em cela individual e com limitação a horário de banho de sol e de direito a visitas. A transferência deles é consequência da descoberta, por parte do governo paulista, da existência de um plano de fuga para os chefes da facção e ameaças de morte ao promotor que combate o grupo no interior do estado. Os criminosos atuam tanto dentro quanto fora dos presídios brasileiros.