O ex-governador do Ceará e virtual candidato à presidência em 2022, Ciro Gomes (PDT), alfinetou o ex-presidente Lula (PT) pelas redes sociais. Sem citar nomes, o pedetista justificou a assinatura do manifesto em defesa da democracia, ao lado do apresentador Luciano Huck, o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), os governadores João Doria (PSDB-SP) e Eduardo Leite (PSDB-RS) e o ex-presidente do partido Novo, João Amoedo.
“Quem puder, quiser, junte-se a nós nesta luta. Não me interessa o que fizeram no verão passado. Para o ano que vem, 2022, as tarefas são duas: Derrotar Bolsonaro e sua agenda genocida, antinacional, entreguista, corrupta, e antipovo e, mais importante:
Reconciliarmos o povo brasileiro ao redor de um generoso Projeto Nacional de Desenvolvimento que nos tire do ambiente de terra arrasada – socioeconômica e de saúde pública – em que fomos atolados pelo ódio, pela falta de projeto e conversa mole travestida de esquerda”, escreveu Ciro em sua conta no Twitter.
Em entrevista nesta quinta-feira (1º) para o jornalista Reinaldo de Azevedo, Lula alegou que não fez parte do manifesto porque ‘todos eles tiveram a chance em 2018 de deixar a democracia garantida votando no Haddad e preferiram votar no Bolsonaro’. O petista também criticou Ciro, que ele ‘foi para Paris e não votou’.