Após a divulgação de conversas entre Sergio Moro e Deltan Dallagnol pelo jornal The Intercept, a força-tarefa da Operação Lava Jato informou que seus integrantes suspenderam o uso do aplicativo de mensagens Telegram.
Em nota, os procuradores da República disseram que, desde abril, vêm constatando “ataques criminosos” a suas contas no aplicativo. “Tendo em vista a continuidade, nos dias subsequentes, das invasões criminosas e o risco à segurança pessoal e de comprometimento de investigações em curso, os procuradores descontinuaram o uso e desativaram as contas do aplicativo Telegram nos celulares, com a exclusão do histórico de mensagens tanto no celular como na nuvem”, afirmou a força-tarefa.
Segundo os integrantes do Ministério Público Federal (MPF), as contas foram reativadas para evitar sequestros de identidade virtual. Mas isso, conforme eles, não resgata o histórico de conversas. A força-tarefa ainda orientou os procuradores a trocar os aparelhos e os números dos contatos funcionais.