A reta final da corrida eleitoral trouxe uma retomada do crescimento de robôs nas redes sociais. A maior atuação deles é no grupo do candidato Jair Bolsonaro (PSL), que respondeu por 70,7% dos tuítes identificados como sendo gerados por máquinas. Os números fazem parte de um levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV) e publicados pelo jornal Estado de S.Paulo. Desde o fim de setembro, o uso de máquinas e ferramentas artificiais para influenciar os debates havia recuado, mas voltaram a crescer. “As contas automatizadas representaram 0,5% dos perfis no debate sobre os presidenciáveis e foram capazes de gerar 10,4% das discussões, cerca de 5 pontos porcentuais a mais do que na análise da semana passada”, afirmou o estudo. A base de apoio de Jair Bolsonaro respondeu por 602,5 mil dos registros (70,7%), contra 240,2 mil de Fernando Haddad (28,2%), candidato do PT.