O forrozeiro baiano Edigar Mão Branca também entrou na discussão sobre a situação do forró, depois dos últimos festejos de São João. Mão Branca declarou que para fazer frente a novos ritmos, que tem tomado espaço nos festejos, os artistas mais comprometidos com a festa deveriam compor mais e compor melhor.
Na semana passada, um dos ícones do gênero, o cantor e compositor Flávio José, fez críticas ao contexto dos festejos juninos atuais que, segundo ele, não valorizam os artistas tradicionais. Só assim, segundo o forrozeiro natural de Macarani, no Médio Sudoeste baiano, é que as novas gerações vão defender e entender a importância dos forrozeiros.
“Muita gente que está deixando se deixando se levar e se preocupando em criticar outros ritmos e tem é que se fazer. A gente combate, a gente vence a guerra é guerreando, é lutando e a gente tem que guerrear compondo, e cantando e fazendo bem feito e cantando aquilo que o povo merece ouvir e quer ouvir”, opinou o forrozeiro que já foi deputado federal e neste ano deve se candidatar novamente.