O Governo da Bahia vem monitorando as fortes chuvas que atingem diversos municípios do interior. Nesta quarta-feira (15), o governador Jerônimo Rodrigues (PT) se reuniu com os prefeitos Canário (MDB) e Adilberto Evangelista (PODE), respectivamente, de Baixa Grande e Andorinha para tratar dos danos causados pelos temporais.
Para Baixa Grande, a Superintendência de Infraestrutura em Transportes (SIT), ligada a Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), está direcionando máquinas para a abertura e limpeza de canais; a Secretaria da Saúde (Sesab) vai abastecer o estoque de medicamentos e manter equipes para atender e prestar orientações; a Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social (Seades) irá cadastrar as famílias em programas e políticas públicas.
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Após chuva constante que aconteceu nesta terça-feira (14), em todo município de Brumado, a situação começa ficar complicada para o novo gestor Fabrício Abrantes que alega que recebeu a prefeitura do seu antecessor com os cofres vazios.
As ruas já estavam destruídas com vários pontos de esgotos a céu aberto, mal começou janeiro chegou o tempo de chuvas, e a nova administração sem experiência com a coisa pública encontrou a prefeitura sucateada, e foi decretado pelo gestor estado de calamidade pública administrativa e financeira, para tentar superar o caos administrativo que se encontra perdido nos cofres e nas bocas de lobo pelas ruas da cidade.
Para o homem do campo essa temporada de chuvas chegou na hora certa, os tanques, lagoas e represas já começa a pegar volume de águas, evitando a demanda do famoso e manjado carro pipa. Só está começando o tempo das águas, até o momento já choveu 159 mm. Que DEUS tenha piedade de nós.
A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira (24) que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). As análises se justificam pela informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.
Conforme nota da ANA, o foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A agência informou também que, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais para detectar “os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d´água do rio Tocantins”.
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em previsão para acontecer, o leilão de arroz importado ao Rio Grande do Sul ganhou adversários importantes nesta semana. Um deles é o próprio governador Eduardo Leite (PSDB), que tem enfatizado que a compra pode gerar “insegurança” para o produtor gaúcho. No entanto, dentro do próprio governo Lula (PT), já há quem defenda o cancelamento do leilão. A informação é do Blog do Noblat no Metrópoles.
Ainda de acordo com o Blog do Noblat, técnicos do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar afirmam que a compra é desnecessária, já que 80% da safra de arroz produzida no Rio Grande do Sul já foi colhida antes do desastre de maio. Os agricultores gaúchos são responsáveis por 70% do plantio de arroz no país. A pasta reafirma que não há risco de desabastecimento no Brasil.
Após suspeitas de irregularidades, o governo Lula decidiu anular o leilão e cancelou a compra de 263,3 mil toneladas de arroz. Um novo edital estava previsto para ser publicado em 22 de junho, mas o texto ainda não foi editado. Ao todo, Lula liberou mais de R$ 7 bilhões para a compra de 1 milhão de toneladas de arroz, acrescenta o Metrópoles.
Pela chuva, o valor do quilo do arroz subiu quase 14%, segundo a Federação das Associações de Arrozeiros do Estado (Federarroz). Em maio, o presidente da federação já havia defendido o cancelamento do leilão. “Não tem nenhuma razão para o governo fazer isso, trazendo novamente um desestímulo se os preços caírem”, disse ao Terra.
Ainda conforme a federação, a colheita de 2023/24 deve alcançar 7,2 milhões de toneladas, superando o volume da safra passada, de 6,9 milhões de toneladas. Devido às chuvas, as perdas estão estimadas em cerca de 250 mil toneladas, complementa o Blog do Noblat.
A Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) considerou acertada a anulação do leilão público para a compra de arroz importado, porque não há necessidade de importar o cereal para abastecer o mercado interno.
O leilão realizado pelo governo foi anulado na terça-feira (11) devido a questionamentos sobre a capacidade técnica e financeira das empresas vencedoras. Segundo o presidente da entidade, Alexandre Velho, a importação de arroz pelo governo para vender a preço subsidiado pode desestimular os produtores nacionais e aumentar a dependência externa do cereal.
“Se o governo insistir nesse erro, vai estar trazendo uma grande ameaça não só ao setor produtivo, mas às cooperativas e às indústrias, e a área de arroz do próximo ano pode voltar a diminuir, trazendo uma dependência cada vez maior da importação de um arroz que custa a mesma coisa, ou mais caro, e não tem a mesma qualidade do nosso produto”, disse Velho, em entrevista à Agência Brasil.
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Uma medida provisória que concede mais 2 salários mínimos, em 2 meses, para 434.253 trabalhadores afetados pelas enchentes do Rio Grande do Sul foi anunciada pelo ministro do Trabalho, Luiz Marinho, nesta quinta-feira (6). O pagamento do benefícios foi informado durante visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e comitiva ao Estado.
“Vamos oferecer duas parcelas de um salário mínimo a todos os trabalhadores formais do Estado do Rio Grande do Sul atingidos na mancha. Não só nos municípios em calamidade, os municípios em situação de emergência, desde que esteja atingido pela mancha da inundação”, declarou Marinho.
Marinho disse ainda que será preciso que as empresas entrem no programa para os trabalhadores terem o benefício. Segundo ele, a contrapartida exigida pelo governo para isso é a de que essas empresas não demitam os empregados pelos próximos 2 meses.
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O nível das águas do Lago Guaíba chegou a 3,77 metros (m) às 15h desta quinta-feira (30), na estação de medição instalada emergencialmente na Usina do Gasômetro, em Porto Alegre, em 4 de maio. O nível atual ainda está 17 centímetros acima da nova cota de inundação do Guaíba, atualizada na terça-feira (28), em 3,6 m, pelo governo do Rio Grande do Sul. A nova referência de alerta passou a ser o nível de 3,15 m.
O recuo lento e gradual das águas na capital gaúcha, verificado nos últimos dias, permitiu que a prefeitura de Porto Alegre realizasse nesta quinta-feira a limpeza em 28 locais da cidade onde a água baixou. A prefeitura calcula que, desde 6 de maio, quando o serviço de limpeza começou nos pontos de resgate, até a noite de quarta-feira (29), foram retiradas mais de 17,7 mil toneladas de resíduos das ruas, como restos de móveis estragados. A Secretaria Municipal de Serviços Urbanos ainda aguarda o recuo da água em áreas inundadas para dar início ao serviço nessas outras localidades.
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Na noite desta segunda-feira (27), um celular explodiu enquanto carregava e causou um incêndio em uma residência localizada na Rua Ferreira e Silva, no bairro Dr. Juracy, em Brumado, Sudoeste baiano.
Segundo moradores do bairro, um morador da casa utilizava o aparelho e provocou o incêndio, o fogo destruiu bens materiais e parte do imóvel. Na casa, morava uma mulher, sua filha e três netos.
Todos conseguiram deixar o local quando o fogo começou. Apesar do susto, ninguém se feriu, a Polícia Militar foi acionado e registrou a ocorrência. Populares ajudaram a conter as chamas com o auxilio de um caminhão pipa e baldes de água.
Uma das cidades com mais prejuízos em função da tragédia climática do Rio Grande do Sul é Canoas. Cerca de 70 mil casas na cidade estão submersas. O prefeito Jairo Jorge (PSD) disse que o Hospital Pronto Socorro de Canoas “está perdido”. A unidade precisou ser evacuada e os pacientes foram transferidos.
O prefeito diz que metade da cidade foi invadida pelas águas e que dois terços dos habitantes da cidade tiveram que ser evacuados. “Só para ter uma dimensão da tragédia, nós temos 347 mil habitantes, metade da cidade foi invadida pelas águas, 70 mil casas estão submersas, as pessoas perderam tudo, são 153 mil pessoas que tiveram que sair, foram evacuadas”, disse em entrevista ao Estúdio i, da GloboNews.
“As pessoas estão com 30 a 40 pessoas dentro de uma casa que, normalmente, tem 5 ou 6 pessoas. Só para se ter ideia, temos cerca de 7.735 casas que têm até 30 pessoas”, disse.
Unidades de saúde – As perdas da cidade de Canoas afetaram profundamente tanto a infraestrutura de saúde quanto a de educação. Das 27 unidades básicas de saúde (UBS), 19 foram perdidas. Um hospital de pronto-socorro, 3 das 4 unidades de pronto atendimento (UPAs) e 4 centros de apoio psicossocial foram perdidos.
Duas barragens continuam em situação de emergência no Rio Grande do Sul, com risco de rompimento iminente, provocado pelo grande volume de chuvas: a Usina Hidrelétrica (UHE) Bugres Barragem Salto, no município de São Francisco de Paula, na Serra Gaúcha, e a Santa Lúcia, em Putinga, a 200 quilômetros da capital, Porto Alegre.
As informações foram divulgadas na tarde desta terça-feira (14) na atualização do boletim da Defesa Civil sobre a situação das barragens no estado. Os dados são do monitoramento feito pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) e pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O governo estadual destaca que a situação de emergência exige providências imediatas para preservar as vidas de moradores dos dois municípios.
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