Nesta quarta-feira, dia 20 de novembro, é a primeira vez em que será comemorado o Dia da Consciência Negra como feriado nacional no Brasil.
Pensando nessa data, que antes era feriado estadual em apenas seis estados e não era aplicado a nível nacional, agora os brasileiros precisam saber o que funciona, o que abre e o que fecha na ocasião.
Para começar, a Bolsa de Valores não funcionará nesta quarta-feira (20) retomando as atividades na quinta-feira (21).
No feriado, as agências bancárias também estarão fechadas, mas o autoatendimento e as transações financeiras como Pix funcionam normalmente.
Pagamentos de boletos e transferências por TED somente serão processados no próximo dia útil, na quinta-feira (21). Por isso, contas de consumo de água, energia e outros que tenham vencimento no feriado podem ser pagos sem acréscimo amanhã.
Os correios também não funcionam, mas as lojas de shoppings abrem com funcionamento reduzido.
Somente serviços essenciais — como saúde (emergência em UPAs), farmácias segurança, transporte público, coleta de lixo e limpeza urbana —, além de serviços funerários, supermercados e shopping centers, funcionam normalmente.
Em dezembro, a editora José Olympio vai relançar o livro “Rabo de foguete”, em que o poeta e escritor Ferreira Gullar (1930-2016) relata seu exílio durante a ditadura. A primeira edição é de 1980. A informação é da coluna de Ancelmo Gois, do jornal O Globo.
De acordo com a publicação, a nova edição traz fotos inéditas, entre elas a do passaporte do poeta. Em 1976, quando estava na Argentina, Gullar tentou renovar o passaporte e se deparou com carimbo de “cancelado” da embaixada brasileira.
A cantora Maria Bethânia recebeu o título de Doutora Honoris Causa da Universidade Federal do Ceará (UFC), que homenageia personalidades que tenham contribuído de forma notável para a formação de ensino, ciências ou política.
Durante discurso, a artista disse que a condecoração a “enche de alegria” e se colocou como representante da classe trabalhadora brasileira.
“A Universidade Federal do Ceará concede a mim o título de Doutora Honoris Causa e isso me enche de alegria. Agradeço mais uma vez, mas acrescento que estou aqui em primeiro lugar como mulher. Digo isso a fim de marcar a necessidade sempre urgente de ampliar o lugar das mulheres na sociedade civil brasileira. E mais: estou aqui como trabalhadora, como uma das muitas deste imenso, formidável e difícil país. Mas falo de um lugar específico: a música popular brasileira”, afirmou.
A entrega do título ocorreu em uma Concha Acústica lotada de fãs e foi mediada pelo reitor Custódio Almeida. Durante a cerimônia, ele sugeriu que a artista coroasse a si mesma com o símbolo doutoral. “Em geral, é o reitor quem coloca (o símbolo doutoral), mas uma rainha coroa a si mesma”.
A estreia do filme “Ainda Estou Aqui”, premiado no Festival de Veneza e cotado ao Oscar, liderou a bilheteria dos cinemas brasileiros no fim de semana. O filme de Walter Salles, protagonizado por Fernanda Torres, Selton Mello e Fernanda Montenegro, arrecadou cerca de R$ 8,6 milhões e foi assistido por 358 mil pessoas entre quinta-feira (07) e domingo (10). Isso representou uma participação de 27% no resultado do período. Os dados são da Comscore e as informações da coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo.
De acordo com o colunista, os números colocam o longa no pódio das estreias nacionais em 2024. “Ainda Estou Aqui” se tornou o terceiro filme brasileiro em bilheteria e público de abertura no ano, atrás de “Nosso Lar 2: Os Mensageiros” e “Os Farofeiros 2”.
As produções faturaram respectivamente R$ 12 milhões e R$ 9,1 milhões em suas estreias, vistas por 553 mil e 447 mil espectadores nos finais de semana em que entraram em cartaz.
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Um dos nomes mais conhecidos da Axé Music, Sarajane declarou que o gênero musical já não existe mais, porém ressaltou que a música baiana permanece viva e se atualizando. A cantora foi a entrevistada do programa ‘Papo Reto’, da Rádio A TARDE FM (103,9), e ainda falou do Carnaval. A informação é de uma matéria do Jornal A Tarde.
Questionada sobre o ritmo que completará 40 anos em 2025, a artista opinou: “A Axé Music acabou. Acabou a partir do momento em que houve tanta vaidade. Mas quando fala de música baiana, ancestral, ela não acabou, ela se atualiza todos os dias”.
A reportagem do A Tarde aponta que a artista, que citou a Baiana System como uma banda que segue as tendências observadas no Axé, completou: “Quando se fala de música baiana se fala em mistura de células rítmicas, de toda ritmia, harmonia e da nossa ancestralidade. A música baiana não vai acabar nunca, ela vai se modernizando”. Durante a entrevista, Sarajane ainda disse que sempre pensou no coletivo e ajudou para que o ritmo e, principalmente, Salvador aparecesse no Rio de Janeiro e na televisão nacional.
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Uma questão de Linguagens da prova do Enem realizada, no último domingo (3), que trazia uma crônica com referências a músicas do cantor baiano, Caetano Veloso, tem gerado divergências nas respostas. Para ele próprio, a resposta correta era a “A”. No entanto, alguns professores ouvidos pelo G1 Bahia afirmam que a letra “C” também está correta.
Na crônica, a escritora Tati Bernardi menciona seu nervosismo ao notar que já escreveu textos com o termo genérico “coisa”. Em um tom bem-humorado, ela faz essa reflexão de maneira metalinguística: emprega a palavra 11 vezes, incluindo cognatos (vocábulos que têm etimologicamente uma origem comum), como “coisar” e “coisinha”. Em todos os momentos, há referências a versos cantados por Caetano.
Segundo Eduardo Calbucci, professor do Anglo, esse uso reiterado de “coisa” contribui para a progressão textual e para a unidade temática do texto, dando à palavra uma função poética e destacando seu papel como um “termo coringa”.
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Os agentes culturais baianos celebram um novo capítulo na promoção da cultura com a divulgação dos 29 editais da Política Nacional Aldir Blanc (Pnab Bahia), apresentados pelo governador Jerônimo Rodrigues, nesta quarta-feira (16), no Centro de Operações e Inteligência (COI) da Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), em Salvador. Com um investimento de R$ 110 milhões, essas iniciativas apoiarão mais de mil projetos, impulsionando a produção cultural em todos os 27 Territórios de Identidade da Bahia.
Além do financiamento de projetos, os editais também incluem a construção, manutenção, ampliação de equipamentos culturais, aquisição de bens e a criação de CEUs de Cultura e Centros Culturais Indígenas. A ação, portanto, ampliará o acesso para essas comunidades.
A artista e produtora cultural Ludmila Singa ressalta que esses recursos são cruciais. “Eles garantem o financiamento de nossas produções e reconhecem a importância da diversidade cultural da Bahia. Com esses editais, poderemos dar vida a projetos que refletem a riqueza de nossas histórias e identidades.
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“Cerca de 70% dos curtas-metragens feitos na Bahia, nos últimos 5 anos, sequer conseguem uma exibição pública em uma sala de cinema.” Quem afirma é Klaus Hastenreiter, cineasta e sócio fundador da Olho de Vidro Produções. Buscando ajudar o cinema baiano com mais espaços para distribuição das obras cinematográficas produzidas no estado, a produtora audiovisual está com inscrições abertas para curtas-metragens baianos serem exibidos no Festival Curta Bahia. Os interessados podem inscrever filmes finalizados a partir de 2019. As inscrições são gratuitas e vão até 15 de setembro, através do link: https://linktr.ee/curtabahia
“Através de conversas com curadores e críticos de cinema baianos, percebi que existe um abismo entre o número de curtas realizados na Bahia e a quantidade de produções que realmente conseguem escoar para o grande público. É uma realidade que conversa diretamente com o dilema da distribuição nacional, onde existe um grande número de espectadores de cinema no Brasil, mas poucos consumidores de conteúdo nacional”, explica Hastenreiter.
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O documentário “Dorival Caymmi, um homem de afetos”, que estreou em abril nos cinemas, vai virar livro. A informação é da coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo.
Escrito pela diretora do filme, a jornalista e cineasta Daniela Broitman, a obra será baseada num material ainda inédito, com entrevistas exclusivas com os filhos Dori, Nana e Danilo Caymmi, e com artistas como Caetano Veloso e Gilberto Gil, entre outros.
O evento Arraial da Alegria superou todas as expectativas tanto para os organizadores como para o grande público presente. Uma super estrutura com decoração temática Alusiva ao São João com um grande palco e um trio elétrico recheado de artistas de renome nacional superlotou a Praça Zeca Leite e levou a loucura um público de quase trinta mil pessoas.
Muito satisfeito com a receptividade do público com o Arraial da Alegria, o pré-candidato a prefeito de Brumado, Fabrício Abrantes, fez questão de agradecer a todo público, que lotou a histórica Praça da prefeitura. Abrantes garantiu que o Arraial da Alegria vai traçar um novo caminho para o resgate da cultura no município.
“Quero aqui agradecer, do fundo do meu coração, primeiro a Deus e depois a toda população da minha cidade e de toda região que compareceu ao maior festival da história de Brumado. É o retorno da nossa cultura, o retorno da felicidade e da alegria do povo de brumadense”, comemorou.
O frio e a pequena garoa que caiu durante a festa, não afastou o público que tomou toda a Praça. Segundo a Polícia Militar não foi registrado nenhuma ocorrência grave na praça. O evento teve como objetivo alavancar recursos para custear a viagem dos integrantes da Escolinha de Futebol Ajax para participar do México Cup. O Governo do Estado e a Superintendência de Fomento ao Turismo da Bahia (Sufotor) foram parceiras da grande festa.