Entre comemorações, conquistas inesperadas e decepções, o Brasil encerra sua participação nas Olimpíadas de Paris 2024 com um total de 20 medalhas: 3 de ouro, 7 de prata e 10 de bronze.
Esses números ficam abaixo das últimas edições em termos de medalhas de ouro. Nas Olimpíadas de Tóquio e Rio de Janeiro, o Brasil alcançou seu recorde, conquistando 7 ouros em cada edição.
Anteriormente, o recorde era de Atenas 2004, quando a delegação brasileira garantiu 5 medalhas de ouro. Em outras edições, os números foram mais modestos, com no máximo 3 ouros.
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O Brasil foi derrotado por 1 a 0 pelos Estados Unidos na tarde deste sábado (10) no estádio Parc des Princes, garantindo a medalha de prata no torneio de futebol feminino dos Jogos Olímpicos de Paris. O gol decisivo foi marcado por Swanson no segundo tempo, conquistando a quinta medalha de ouro para os EUA na história da competição. Para as brasileiras, este é o terceiro vice-campeonato, repetindo os feitos de 2004 e 2008.
Os Estados Unidos, rivais históricos e algozes nas finais de 2004 e 2008, foram novamente os adversários na decisão. O jogo, realizado no Parque dos Príncipes, terminou com a vitória dos norte-americanos.
Após uma fase de grupos complicada, na qual a seleção venceu por um placar apertado a Nigéria e sofreu derrotas contra Japão e Espanha, a equipe superou duas favoritas de forma convincente. Nas quartas de final, conquistou sua primeira vitória histórica sobre a França, anfitriã do torneio, e nas semifinais vingou a derrota na fase de grupos ao golear a atual campeã mundial, a Espanha, por 4 a 2.
Na final desta sexta-feira (9), as brasileiras derrotaram as canadenses Melissa Humana-Paredes e Brandie Wilkerson por 2 sets a 1 no vôlei de praia feminino, com parciais de 26/24, 12/21 e 15/10.
Duda e Ana Patrícia chegaram à decisão sem perder nenhuma partida e com apenas um set perdido, que ocorreu na semifinal contra a dupla australiana Mariafe e Clancy.
Desde a fase de grupos até as quartas de final, a dupla brasileira venceu todos os jogos por 2 a 0. Nas quartas, superaram Tina e Anastasija, da Letônia, e nas oitavas, venceram as japonesas Akiko e Ishii.
Durante a fase de grupos, as brasileiras venceram as italianas Gottardi e Menegatti, as espanholas Liliana e Paula, e as egípcias Marwa e Elghobashy.
por Alexandre Santos
O baiano Isaquias Queiroz disse ter sentido uma sensação de “alívio” e tirado um “peso das costas” ao conquistar nesta sexta-feira (09) amedalha de prata na final de canoagem de C1 1000m nos Jogos Olímpicos de Paris.
“É uma sensação de alívio, felicidade, muita felicidade. Todos vocês sabem que 2023 não foi um ano fácil para mim. Foi um ano muito especial para mim, foi o ano que eu percebi o que não é ser campeão mundial, não ser um super atleta, ser um ser humano com problemas mentais, pessoais, físicos, e tive a oportunidade de sentir essa sensação e tive a oportunidade de remontar, de poder chegar aqui, ser campeão olímpico para mim. O Lauro teve de se virar nos 30 para poder fazer eu andar.
Cheguei na seleção em abril e tive que correr muito para chegar em forma até aqui. Não é fácil ficar fora do pódio, o Jacky merecia”, disse ele à TV Globo.
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A exemplo da Assembleia Legislativa, a Câmara Municipal do Rio também concederá à ginasta Rebeca Andrade, o título de mérito esportivo Hélio Gracie, concedido a atletas que se destacam em atividades esportivas. Hélio Gracie foi responsável pela introdução do jiu-jitsu no Brasil.
Rebeca, de 25 anos, é a maior recordista individual com seis medalhas olímpicas pelo Brasil, sendo duas de ouro, na ginástica artística. Este ano, na Olimpíada de Paris, ela conseguiu a sua segunda medalha de ouro no solo.
A ginasta também foi campeã na disputa de salto nos Jogos Olímpicos de Tóquio e conseguiu ainda a prata no individual geral. Rebeca ainda ganhou, em Paris, duas medalhas de prata, no salto e no individual geral, bem como um bronze por equipes.
Reverenciada pelas principais rivais no pódio da modalidade solo, a ginasta, natural de Guarulhos, em São Paulo, é atleta do Flamengo. Ela é considerada referência para jovens esportistas na atualidade.
“Rebeca nos encheu de orgulho. Ela representa o Brasil de forma integral. Uma jovem menina que conquistou o mundo com dedicação e perseverança. Ela é a prova de que o esporte tem poder de transformação. Que nossos jovens se inspirem em Rebeca e acreditem no seu potencial”, disse Carlo Caiado, presidente da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro.
O Brasil torce para que dois dos seus principais atletas olímpicos consigam desempenhar bem suas provas e tragam medalhas para o país, em competições que acontecem nesta sexta-feira (09). Isaquias Queiroz, no C1 1000M, da canoagem velocidade, e Alison dos Santos, nos 400m com barreiras, do atletismo.
Já medalhistas olímpicos, Isaquias e Alison ainda não demonstraram suas melhores apresentações em Paris. O baiano Isaquias ficou na última colocação na final da disputa do C2 500m ao lado de Jacky Godmann, deixando escapar uma possibilidade de medalha.
Na campanha do C1 1000m, o brasileiro ficou na segunda colocação em sua bateria, chegando cerca de três segundos atrás do primeiro colocado, o tcheco Fuksa Martin, dono da melhor marca mundial. Ainda assim, foi o suficiente para lhe classificar às semifinais direto.
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O Brasil venceu a Espanha, atual campeã mundial, por 4 a 2 nesta terça-feira (6) e garantiu a sua vaga na final do futebol feminino das Olimpíadas de Paris-2024, mantendo vivo o sonho do ouro inédito.
Gabi Portilho se destacou como a grande estrela do jogo, marcando um gol e fornecendo uma assistência. Os outros gols brasileiros foram anotados por Paredes (contra), Adriana e Kerolin. Para a Espanha, Paralluelo fez os dois gols de honra.
O Brasil jogou sem Marta, que cumpriu a segunda partida de suspensão devido à expulsão ocorrida na partida contra a Espanha na última rodada da fase de grupos. Ela já havia cumprido a primeira suspensão na partida contra a França, nas quartas de final.
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por Vitor Silva
É do Brasil! Após conquistar o primeiro ouro da Ginástica brasileira nas Olimpíadas de Paris 2024, a ginasta Rebeca Andrade usou as redes sociais para celebrar conquista histórica em sua carreira.
“E hoje ela veio, a única que faltava. A medalha de ouro! Quem me protege não dorme! Gratidão eterna. toda nossa equipe, minha família, toda a torcida e logo mais, poderei agradecer aos outros que contribuíram/contribuem para o meu sucesso!”, escreveu a atleta em uma publicação nas redes sociais.
Vale ressaltar que essa é a primeira vez na história do Jogos Olímpicos que o pódio da ginástica artística é composto por apenas mulheres negras. Enquanto a brasileira levou medalha de ouro, as norte-americanas Simone Biles e Jordan Chiles conquistaram prata e bronze, respectivamente.
O surfista brasileiro, Gabriel Medina, ganhou do peruano Alonso Correa na disputa pelo terceiro lugar nos Jogos Olímpicos e faturou a medalha de bronze, em Teahupoo, nesta segunda-feira (5). O tricampeão mundial dominou a disputa e conquistou pela primeira vez na carreira uma medalha. O ouro escapou na semifinal para o australiano Jack Robinson por falta de ondas da bateria.
Assim como nos Jogos de Tóquio, Gabriel Medina perdeu na semifinal. O mar não ajudou o brasileiro. Sem ondas por mais de 10 minutos, o tricampeão mundial não teve chance de reação e caiu para a disputa de bronze. Diferentemente da semi, a bateria contra Alonso Correa foi mais agitada. Medina somou e garantiu o bronze para o Brasil.
Pela segunda vez na história, o surfe é disputado nos Jogos Olímpicos. Na primeira edição, em Tóquio, Italo Ferreira levou a medalha de ouro para o Brasil contra o japonês Kanoa Igarashi.
Nesta edição dos Jogos de Paris, com o surfe sendo disputado em Teahupoo, no Taiti, dois brasileiros garantiram medalha. Gabriel Medina faturou o bronze ao vencer o peruano Alonso Correa, e Tatiana Weston-Webb vai disputar ainda hoje o ouro contra a americana Caroline Marks.
O baiano Isaquias Queiroz e Jack Goodman se classificaram na manhã desta terça-feira (06) para a semifinal da canoagem após disputar as quartas no C2-500m nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Antes de conseguirem avançar, a dupla havia amargado uma derrota na classificação direta para a fase pré-final.
Esta etapa, contudo, só aprova apenas os dois primeiros colocados na bateria 1. Os demais são desclassificados e passam a disputar a segunda fase. No confronto de hoje, na segunda fase, a dupla finalizou com o melhor tempo de 1min38s78, passando os atletas da Romênia e França no Estádio Náutico.
Minutos antes de ser dada a largada, os competidores da Angola, Manuel Antonio e Benilson Sanda, queimaram a saída, fazendo com que a prova fosse refeita, logo no início.
Na etapa em que a dupla não conseguiu a classificação direta, eles conquistaram o tempo de 1min39s38 no percurso, ficando atrás dos atletas neutros, que finalizaram em primeiro, e dos italianos, em segundo.
A dupla volta a remar na quinta-feira (08). As semifinais estão marcadas para às 6h20 (horário de Brasília) e, caso se classifiquem, competem as finais no mesmo dia, às 8h20 (horário de Brasília).