A Arena da Amazônia vai receber, no dia 14 de outubro, para o duelo entre Brasil e Uruguai, 12 mil pessoas. De acordo com o divulgado nesta quarta-feira (22), pelo governador do Amazonas, Wilson Lima, oito mil ingressos serão vendidos e outros quatro mil convidados e homenageados estarão nas arquibancadas. O confronto é válido pelas eliminatórias sul-americanas da Copa do Mundo de 2022, que será realizada no Catar.
A informação foi publicada inicialmente pelo site ge.globo. O Bahia Notícias tentou contato com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que não respondeu até o fechamento da matéria. Caso isso se confirme, esta será a primeira partida da Seleção Brasileira com público pagante.
Aqueles que desejarem ir ao estádio no dia do jogo devem apresentar o esquema vacinal contra a Covid-19 completo (as duas doses) e um teste RT-PCR negativo. Os ingressos devem ser vendidos virtualmente.
Líder das eliminatórias com 24 pontos, o Brasil segue com 100$ de aproveitamento. O Uruguai, terceiro colocado, tem 15 pontos. A convocação de Tite será na próxima sexta-feira (24), às 11h.
por Nuno Krause
O brasileiro Gabriel Medina é tricampeão mundial de surfe. Nesta terça-feira (14), ele bateu o compatriota Filipe Toledo na final e, confirmando seu favoritismo, ficou com o título.
Com uma temporada quase perfeita, Medina liderou praticamente todo o circuito mundial, e terminou a competição com 43,400 pontos, contra 31,660 de Ítalo Ferreira e 30,735 de Filipe Toledo.
A final do surfe foi disputada em um novo formato nesta temporada. Os cinco primeiros colocados do ranking entraram em uma disputa de “mata-mata” em Trestles, nos Estados Unidos (EUA).
Filipinho teve de vencer o norte-americano Conner Coffin e o compatriota Ítalo Ferreira antes de chegar à decisão, contra Gabriel Medina, que o esperava.
Em uma melhor de três, o agora tricampeão mundial não deu chances para o adversário e, após vencer as duas primeiras baterias – por 16.30 a 15.33 e 17.53 a 16.39, respectivamente -, sagrou-se vencedor. Durante a segunda bateria, ainda houve um momento em que um tubarão apareceu no mar. A organização determinou pausa de 15 minutos, e os surfistas voltaram para a água.
A Arena Fonte Nova voltará a receber jogos de futebol. O anúncio foi feito pelo governador da Bahia Rui Costa (PT) na manhã desta segunda-feira (13). A praça esportiva estava abrigando um Hospital de Campanha, que será desativado até a próxima quarta (15).
“Dia 15 dessa semana, vamos desativar os leitos da Fonte Nova para liberar, a partir da próxima semana, se quiser, o Bahia e o Vitória poderão mandar seus jogos no estádio da Fonte Nova”, disse em entrevista à Rádio Metrópole FM.
O próximo compromisso do Bahia como mandante será no sábado (18), às 21h, contra o Red Bull Bragantino, pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro. O duelo está inicialmente marcado para ocorrer em Pituaçu. Já o Vitória, que costuma mandar seus jogos no seu estádio, o Barradão, recebe a visita do Coritiba, no dia 22 de setembro, uma quarta.
Mesmo sem jogos, o gramado da Fonte Nova tem recebido manutenção. A praça esportiva não recebe uma partida de futebol profissional desde o dia 25 de fevereiro deste ano, quando o Bahia venceu o Santos, pela última rodada do Brasileirão de 2020.
Por decisão do árbitro do jogo e do comissário da FIFA, a partida das eliminatórias da Copa do Mundo entre o Brasil e a Argentina foi cancelada. A suspensão do jogo, confirmada pela Conmebol, aconteceu após quatro jogadores argentinos descumprirem normas sanitárias brasileiras para entrada no país.
A partida chegou a ser iniciada, mas, seis minutos após, foi paralisada por agentes da Anvisa e da Polícia Federal, que entraram em campo. Os quatro jogadores que ocultaram informações no formulário sanitário de entrada no país foram retirados do local.
Segundo uma nota divulgada mais cedo pela Anvisa, Emiliano Martínez, Buendía, Cristian Romero e Giovani Lo Celso não informaram que estiveram na Inglaterra anteriormente para poderem participar dos jogo no Brasil. Considerando a situação um “risco sanitário grave”, o órgão acionou a PF para deportar os atletas argentinos do país.
Após o comunicado, a Conmebol e a CBF entraram em contato com governo federal e haviam conseguido mantê-los no jogo das eliminatórias da Copa do Mundo. Os quatro jogadores sairiam do país apenas após o fim da partida
Medalhista de bronze no remo nos Jogos Paralimpícos de Tóquio 2020, o baiano Renê Pereira não encontrou palavras para definir o momento. No começo da manhã deste domingo (29), ele subiu no pódio na categoria skiff simples PR1M1x 2.000 metros.
“Estou bastante feliz com a prova. É uma sensação indescritível, me sinto merecedor por todos os esforços que empenheei em prol dessa medalha. Foi difícil, períodos difíceis, mas eu sabia que com luta, com dedicação, era possível. A vitória veio da melhor forma possível, de modo que dedico à todos que acreditaram, que emanaram boas vibrações, à minha família, à equipe de apoio”, afirmou. “Não tenho nem como descrever o que é ser um medalhista paralímpico”, completou.
Nascido em Itapetinga, Renê conquistou o terceiro lugar na prova após boa arrancada nos últimos 500 metros do percurso e fez o tempo de 10min03s54. O baiano ficou atrás do ucraniano Roman Polianskyi que ficou com o ouro ao marcar 9min48s78, enquanto o australiano Eric Horrie levou a prata com 10min00s82.
por Nuno Krause
A medalha de ouro de Hebert Conceição nos Jogos Olímpicos de Tóquio foi para todos os brasileiros. Desde o início de 2020, o país, assim como o resto do mundo, sofre com a pandemia de Covid-19, e o fato não foi esquecido pelo pugilista baiano.
“A pandemia nos atingiu no ano passado e, infelizmente, devastou muitas famílias. Um colega da nossa equipe até perdeu a mãe dele. Muitas pessoas muitos tristes que perderam seus empregos, seus entes queridos, e eu espero ter proporcionado um pouco de felicidade, um breve sorriso, e que tenha feito a diferença de todos vocês. Espero que esse momento caótico do mundo passe logo, para que a gente volte à nossa vida normal”, afirmou, em entrevista após a conquista.
A lista de agradecimentos foi tão grande que até rendeu um momento inusitado. Após dois minutos de fala para a TV Globo, Hebert se desculpou: “Desculpa estar tomando um pouco de tempo, que eu sei que é caro o minuto na globo, mas é a oportunidade que eu tenho para agradecer”.
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Ninguém foi capaz de superar Isaquias Queiroz na Olimpíada de Tóquio. Com o tempo de 4min04s408, o baiano remou, como ele mesmo prometeu, “com raiva” para a medalha de ouro da prova do C1 1000 metros da canoagem velocidade, chegando mais de um segundo à frente do segundo colocado, o chinês Hiu Lao. Serghei Tarnovschi, da Moldávia, completou o pódio.
“É diferente ganhar medalha de ouro. Estou mais feliz ainda por estar deixando vocês do Brasil felizes. Tem uma pequena frase que todos os medalhistas olímpicos, tem uma pequena música que diz: um dia eu vi uma estrela cadente e fiz um pedido, creio que foi atendido, eu era um menino brincando com os amigos e agora sou campeão olímpico”, afirmou, após a prova, ainda incrédulo.
O canoísta chega a sua quarta medalha olímpica. Na Rio-2016, ele ficou com duas pratas e um bronze (no C1 200 metros). Dessa vez, optou por disputar apenas duas provas: o C1 1000 metros e o C2 1000 metros. Neste último, ficou em quarto lugar, ao lado do parceiro Jacky Godman.
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A seleção brasileira feminina de vôlei de quadra superou o corte da oposta Tandara e não tomou conhecimento da Coreia do Sul na manhã desta sexta-feira (6), pela semifinal do torneio olímpico. As meninas do Brasil atropelaram as sul-coreanas vencendo o jogo por 3 sets a 0, com parciais de 25/16/25/16 e 25/16.
Salvando a honra do vôlei do país, que foi eliminado nas outras categorias, incluindo o vôlei de praia, elas vão disputar a medalha de ouro dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.
Na sua quarta final em Olimpíada, o Brasil vai encarar os Estados Unidos. A decisão será na madrugada do próximo domingo (8), às 1h30 no horário de Brasília. A seleção brasileira foi campeã em Pequim-2008 e Londres-2012.
A Bahia segue muito bem representada no boxe. Bia Ferreira e Hebert Conceição podem provar isso. Na madrugada desta quinta-feira (05), os dois venceram as suas semifinais e vão lutar pelo ouro nos jogos Olímpicos de Tóquio-2020.
Pela categoria peso leve (até 60kg), Bia derrotou a finlandesa Mira Potkonen por decisão unânime dos juízes. Na grande final, ela irá encontrar a irlandesa Kellie Anne Harrington às 2h do próximo domingo (08).
“Eu quero (a medalha) dourada, vou brigar até o fim. Vamos adiante, vamos subir no pódio, ficar no lugar mais alto e ouvir o nosso hino. Vai ser difícil tirar ela de mim. Treinei o tempo todo pra isso”, disse a atleta.
Já Hebert, que estava na categoria do peso médio masculino (até 75kg), ganhou do russo Gleb Bakshi por decisão dividida (4×1). A briga pelo ouro será contra o ucraniano Oleksandr Khyzniak às 2h45 do próximo sábado (07).
“Estou muito feliz com minha classificação pra final, com meu desempenho. É pouco tempo pra poder pensar e descansar. É só tirar o peso, aproveitar um pouquinho com a família, com os amigos, responder algumas mensagens, mas voltar logo para o foco, porque o ouro nunca esteve tão próximo, e agora é hora de abraçar essa oportunidade, fazer meu máximo, deixar toda minha energia dentro do ringue para poder buscar mais uma medalha de ouro para o Brasil”, celebrou.
Até o momento, o Time Brasil tem 16 medalhas no Japão. São quatro ouros, quatro pratas e oito bronzes.
por Daniel E. de Castr
O último dia de competições do skate nas Olimpíadas de Tóquio deu ao Brasil sua terceira medalha no esporte. Nesta quinta-feira (5), Pedro Barros conquistou a prata na modalidade park. Luiz Francisco e Pedro Quintas, que também avançaram para a final com boas chances, terminaram fora do pódio.
Na melhor de suas três voltas da final, o catarinense de 26 anos obteve 86.14 pontos. Só ficou atrás do australiano Keegan Palmer, que alcançou impressionantes 95.83. O bronze ficou com o norte-americano Cory Juneau, com 84.13. A estreia do skate no programa olímpico já havia dado duas medalhas de prata ao Brasil no street, com Kelvin Hoefler e Rayssa Leal.
Incluídos na conta os resultados da seleção masculina de futebol e dos boxeadores Hebert Souza e Beatriz Ferreira, que ainda descobrirão as cores de suas medalhas, a delegação verde-amarela assegura 19 presenças no pódio no Japão. O número é o mesmo do recorde brasileiro, registrado no Rio de Janeiro, em 2016.
A conquista de Barros podia ser vislumbrada em 2016, quando o skate teve sua estreia confirmada para os Jogos de Tóquio. Aos 21 anos, ele já era um dos grandes nomes da modalidade. O talento precoce levara o skatista de Florianópolis a se profissionalizar aos 13. Em 2009, surgira para o mundo com o terceiro lugar nos X-Games, evento que conquistou por seis vezes entre 2010 e 2016.
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