Não deu para o Vitória. Em jogo bastante disputado, o Rubro-negro foi derrotado por 1 a 0 para o Botafogo, neste domingo (18), no Barradão, válido pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro. O time comandado pelo técnico Argel Fucks teve a oportunidade de sair na frente no marcador no fim do primeiro tempo com Diego Renan, mas o lateral desperdiçou a cobrança de pênalti e ainda viu Rodrigo Pimpão balançar as redes minutos depois.
Daniel Dias segue fazendo história nas Paralimpíadas do Rio de Janeiro. Neste sábado, o nadador brasileiro venceu a disputa dos 100m livre na categoria S5 e ganhou sua 23ª medalha em Jogos Paralímpicos, a 14ª de ouro. Além disso, o atleta igualou o recorde do australiano Matthew Cowdrey com mais medalhas da história da natação paralímpica. Daniel dominou a prova desde o início e não foi ameaçado em nenhum momento pelos concorrentes. O brasileiro completou as duas voltas na piscina com o tempo 1min10s11, quatro segundos à frente do segundo colocado, o norte-americano Roy Perkins, que fez o tempo de 1min14s55. O bronze ficou com o britânico Andrew Mullen, que completou o percurso em 1min15s93. A medalha de ouro nos 100m livre foi a oitava de Daniel Dias nos Jogos Paralímpicos de Rio de Janeiro. O nadador acumula quatro ouros (100m livre S5, 50 livre S5, 50m costas S5 e 200m livre S5), três pratas (4x100m livre 34P, 100m peito SB4 e 4x50m livre 20p) e um bronze (50m borboleta S5). Outro brasileiro a competir na prova dos 100m livre S5 foi Clodoaldo Silva, que não teve a mesma sorte do compatriota Daniel Dias. O nadador potiguar terminou na oitava e última colocação, com o tempo de 1min20s80.
Daniel Dias segue fazendo história. Visto por muitos como o “Michael Phelps” Paralímpico, Daniel Dias conquistou mais um ouro nos jogos Paralímpicos do Rio 2016. Com cinco medalhas em cinco dias de competição, Daniel conquista sua segunda medalha de ouro no Rio e a vigésima medalha levando em conta todas as suas participações em jogos. Com isso, Daniel se tornou o maior medalhista brasileiro em jogos olímpicos e paralímpicos. Dias já é o maior atleta paralímpico do Brasil.
“Estou cruzando os dedos para vir um ouro agora”. Essa é uma das expressões que o americano vice-campeão paralímpico Matt Stutzman usa com todo bom humor. O arqueiro sem braços é um desses fenômenos que a Paralimpíada apresenta ao mundo. Matt aprendeu a dirigir, criou maneiras próprias de se alimentar e desenvolveu as técnicas para atirar as flechas. Se casou, teve três filhos e fez do esporte mais um motivo para ser feliz. Felicidade e morte não costumam caminhar juntas. Mas no caso de Marieke Vervoort correm lado a lado na mesma raia. “Quero ser lembrada como a moça que sempre sorria, que mesmo sofrendo tentou ver o que há de melhor”. Parece despedida. E é. do esporte, com certeza. Os Jogos do Rio são os últimos da belga de 37 anos que sofre de uma grave doença degenerativa.
O técnico Vagner Mancini não irá dirigir mais o Vitória. Após pouco mais de um ano e três meses à frente do time Rubro-negro baiano, o treinador não resistiu o revés para o Flamengo por 2 a 1, neste sábado (10), no Barradão, pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro, e acabou demitido. A informação foi divulgada por Anderson Barros, gestor de futebol da agremiação. “O profissional Vagner Mancini, que está conosco desde o ano passado, que tem todo meu respeito e consideração pelo que realizou no Vitória, não é mais o técnico do clube. A diretoria vai comunicar os próximos passos em razão das reuniões que temos programadas para definir o futebol do Vitória”, disse o dirigente, em entrevista coletiva. Mancini desembarcou na Toca do Leão em junho do ano passado e conduziu a equipe de volta para a Série A. No entanto, ele já vinha sido contestado pela torcida e parte da imprensa nos últimos jogos por conta dos maus resultados e a entrada na zona de rebaixamento. Em sua quarta passagem no Vitória, o treinador comandou o time em 76 partidas com 33 triunfos, 19 empates e 24 derrotas. Um aproveitamento de 51,75%. Até a diretoria contratar um novo técnico, o assistente Wesley Carvalho ficará no comando da equipe baiana.
O Brasil conquistou neste sábado(10), sua quarta medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos Rio-2016. O responsável pelo feito foi Claudiney Pereira dos Santos no atletismo. Ele faturou a vitória no lançamento de disco, com a marca de 45,33m, novo recorde paralímpico. A medalha de prata foi para o iraniano Alireza Nasseri (44,04m) e o bronze foi para o cubano Leonardo Diaz (43,58m). Com o resultado, o Brasil chegou a 12 medalhas nos Jogos Paralímpicos Rio-2016, sendo quatro de ouro, seis de prata e duas de bronze. Vem do atletismo nacional boa parte delas, com sete conquistas. Claudiney tem 37 anos e é natural de Bocaiúva, em Minas Gerais. Ele tornou-se deficiente físico em 2005, ao sofrer um acidente de moto e ter sua perna esquerda amputada. O início no atletismo paralímpico foi já no ano seguinte, e desde então o mineiro coleciona medalhas mundo afora. Esta é a segunda medalha paralímpica da carreira de Claudiney. A primeira foi nos Jogos de Londres-2012, com a prata no lançamento de dardo. O mineiro tem também quatro medalhas em Campeonatos Mundiais (duas pratas e dois bronzes no lançamento de dardo e de disco nas edições de Lyon-2013 e Doha-2015), e cinco medalhas em Pan-Americanos (dois ouro, uma prata e dois bronzes nos Jogos de Guadalajara-2011 e Toronto-2015, nas provas de lançamento de disco, arremesso de peso e lançamento de dardo).
Os atletas paralímpicos seguem com tudo nas competições realizadas no Rio de Janeiro conquistando medalhas. No atletismo, Verônica Hipólito conquistou mais uma prata para o país nesta sexta-feira (09). Desta vez, a medalha saiu na prova de 100m, na categoria T38. No momento, o Brasil ocupa a quarta colocação no quadro de medalhas, com três ouros, cinco pratas e uma de bronze.
O Brasil já tem seu primeiro ouro nos Jogos Paralímpicos do Rio-2016. No fim da manhã desta quinta-feira, Ricardo Costa saltou 6,52 metros e ficou em primeiro lugar no salto em distância T11 (cego total). A conquista veio cerca de duas horas após Odair Santos levar a prata nos 5.000 metros T11 e dar a primeira medalha para o País na competição. O ouro de Ricardo Costa foi alcançado já em sua primeira Paralimpíada – de quebra, este foi seu primeiro pódio em uma competição internacional. Mesmo assim, ele era visto com boas chances de medalha porque já detinha a segunda melhor marca do mundo. Na manhã desta quinta, no Estádio Olímpico (Engenhão), Costa contou com um público entusiasmado. Após queimar seu primeiro salto, ele atingiu a marca de 6,41 metros na segunda rodada e liderou a disputa até a quinta e penúltima série, quando o norte-americano Lex Gillette, que é o recordista mundial da prova, saltou 6,44m. Na sequência, Costa voltou a saltar bem, mas ficou um centímetro abaixo do necessário (6,43m). No último salto, porém, ele voou e marcou 6,52 metros, levantando o público e garantindo seu ouro. Ricardo Costa é irmão de Silvânia Costa, recordista mundial do salto em distância feminino e favorita para a disputa no T11 dos Jogos Paralímpicos do Rio.
O atleta Ricardo Costa conquistou a primeira medalha de ouro para o Brasil nos Jogos Paralímpicos do Rio 2016. Ele foi o campeão da prova de salto em distância T11, nesta quinta-feira (08). Ricardo liderou a prova na maior parte do tempo, mas perdeu a liderança para o norte-americano Lex Gillete no penúltimo salto. No entanto, o brasileiro revirou o jogo ao saltar 6,52m na última tentativa e abocanhar a medalha mais cobiçada dos Jogos. Ruslan Katyshev, da Ucrânia, ficou com o bronze. Ricardo ficou cego por conta da doença de Stargardt, que causa perda da visão de forma degenerativa. Ele nasceu em Três Lagoas-MS.
A falta de atenção dada pela imprensa à cerimônia de abertura das Paralimpíadas de 2016 foi percebida pelo público. Na internet, não faltaram comentários a respeito da pouca visibilidade do evento nas emissoras de televisão brasileira, que não transmitiram a festa, fazendo apenas um rápido resumo posteriormente. O Viver noticiou a omissão dos veículos de comunicação e falou sobre os bastidores e desafios da cerimônia paralímpica enfrentados na composição da coreografia do evento. Assinada por Cassi Abranches, foi feita para “pegar pelo coração”. Na página do Diario, a matéria teve mais de 1,7 mil compartilhamentos. Dentre os comentários, o fato de que o país sempre leva mais medalhas nesta competição foi lembrada pelos internautas. “O preconceito já começa pelas próprias emissoras, que depois querem dar exemplo. Mas lembrem-se que a maioria das medalhas de ouro são os atletas paralímpicos que trazem”, escreveu uma usuária. “Lamentável, isso só demonstra a hipocrisia da mídia brasileira e sociedade em geral, não que todos sejam de acordo com essa indiferença , essas redes só querem se dar bem, se algo não é rentável, elas ignoram, tenho vergonha de algumas mídias brasileiras”, disse outro. Enquanto a abertura da Olimpíada deste ano foi assistida por milhões de pessoas em todo o mundo e, no Brasil, interrompeu a programação tradicional de canais como Band, Globo e Record, a cerimônia da Paraolimpíada foi transmitida apenas pela TV Brasil e, nos canais pagos, pela SporTV. Por Viver Diário.