02 de abril é o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, uma iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU) para que todos possamos nos sensibilizar e dar maior atenção ao Transtorno do Espectro Autista. Segundo o Dr. Drauzio Vaerella, o autismo é um transtorno global do desenvolvimento marcado por três características fundamentais:
O grau de comprometimento é de intensidade variável: vai desde quadros mais leves, como a Síndrome de Asperger (na qual não há comprometimento da fala e da inteligência), até formas graves em que o paciente se mostra incapaz de manter qualquer tipo de contato interpessoal, havendo comportamento agressivo e comprometimento mental. Há múltiplas causas para o autismo, entre eles, fatores genéticos e biológicos.
Olhe para a pessoa e entenda que ela é mais do que um diagnóstico.
Autismo não se cura, se compreende.
Pessoas que sofrem do mal de Alzheimer podem não ter “perdido” a memória e têm apenas dificuldade para recuperá-la – é o que sugerem pesquisadores que nesta quarta-feira revelaram a possibilidade de um tratamento que pode algum dia curar os estragos da demência. O prêmio Nobel Susumu Tonegawa afirmou que estudos realizados em ratos mostram que estimulando áreas específicas do cérebro com luz azul, os cientistas podem conseguir que os animais lembrem experiências às quais não conseguiam ter acesso antes. Os resultados fornecem algumas das primeiras evidências de que a doença de Alzheimer não destrói memórias específicas, mas as torna inacessíveis. “Como seres humanos e camundongos tendem a ter princípios comuns em termos de memória, nossos resultados sugerem que os pacientes com a doença de Alzheimer, pelo menos em seus estágios iniciais, podem preservar a memória em seus cérebros, o que indica que eles têm chances de cura”, afirmou Tonegawa à AFP. A equipe de Tonegawa usou camundongos geneticamente modificados para mostrar sintomas semelhantes aos dos seres humanos que sofrem de Alzheimer, uma doença degenerativa do cérebro que afeta milhões de adultos em todo o mundo.
Apesar de o ministro da Saúde, Marcelo Castro, dizer que não há mais dúvidas de que o zika causa microcefalia em recém-nascidos, há quem questione a afirmação e critique o tom de certeza do governo. “É questão superada”, disse recentemente Castro, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo. “A causa da epidemia de microcefalia é o vírus zika. O que não tem resposta ainda é se o vírus é causa suficiente para provocar microcefalia ou se precisa de alguns fatores contribuintes.” Para o professor de epidemiologia da USP, Alexandre Chiavegatto, porém, qualquer cientista que analisar com rigor as evidências que vêm sendo enumeradas pelo ministro para provar essa relação causal se dará conta de que elas são insuficientes. “Se formos analisar isso com rigor científico, o governo está chutando, tem quase que um palpite de que o zika causa microcefalia. E o problema é que se estiver errado poderá ser responsabilizado pelas consequências do pânico que causou. Seria o maior escândalo global da área de saúde dos últimos anos.
Fernanda Neves, separada da irmã siamesa no início de janeiro, está respirando de forma espontânea, sem ajuda de aparelhos nem oxigênio inalatório. O boletim do Hospital Materno Infantil (HMI), divulgado nesta quarta-feira,(03), diz que o estado da bebê é regular. Já a irmã, Júlia, segue em estado de saúde gravíssimo, respirando com a ajuda de aparelhos. Ambas permanecem internadas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica do HMI, sem previsão de alta. As gêmeas nasceram em Itamaraju (745 km de Salvador) e eram unidas pelo tórax e abdômen, além de compartilharem o fígado e uma membrana do coração. Em agosto do ano passado, seus pais decidiram levá-las para Góias, onde a operação foi realizada no dia 13 de janeiro.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou a primeira vacina contra a dengue no país. A decisão, publicada no “Diário Oficial” da União nesta segunda-feira (28), é o passo inicial para a comercialização do produto no Brasil. A vacina da multinacional francesa Sanofi Pasteur já recebeu o aval de agências reguladoras no México e nas Filipinas. Aqui, a expectativa é que ela esteja disponível para o mercado privado no prazo de três meses. Com três doses, a vacina é destinada ao público entre 9 e 45 anos de idade e tem taxa de proteção de 60% para pessoas dessa faixa etária. A eficácia foi considerada “baixa” pelo presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa –especialistas ainda têm ressalvas quanto ao prazo das doses, aplicadas a cada seis meses. A vacina contra a febre amarela, por exemplo, tem eficácia de mais de 90%. A vacina contra o vírus HPV, por sua vez, tem eficácia estimada em 98,8% contra o câncer do colo de útero. Sheila Homsani, diretora médica da Sanofi Pasteur, destaca que a vacina contra dengue tem eficácia de 93% em casos graves e diminui em até 80% os casos de internação.
A remuneração dos partos normais pelas operadoras de planos de saúde terá que ser três vezes superior aos partos cesarianos. A determinação é da Justiça Federal atendendo ao pedido do Ministério Público Federal de São Paulo (MPF/SP), como uma das seis medidas que devem ser adotadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), para reduzir o número de cesarianas na rede privada de saúde do país. Os baixos honorários dos médicos obstetras é considerado desestímulo ao parto normal. Atualmente, o índice de partos cirúrgicos é de 80% nos hospitais particulares, enquanto no Sistema Público de Saúde (SUS) cai para 30%. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda o índice de 15% de cesáreas. A procuradora da República Ana Carolina Previtalli explica que o MPF/PF entrou com uma ação civil pública (ACP) contra a ANS desde 2010, porque considera insuficientes as medidas adotadas pelo órgão regulador para reduzir as cesarianas. Além de determinar que os planos de saúde paguem o triplo do valor das cesarianas para os partos normais, a Justiça Federal obriga as operadoras de saúde e os hospitais privados credenciarem enfermeiros obstetras para o acompanhamento do parto normal, além de oferecerem as condições de parto humanizado às grávidas dos planos de saúde.