O jornal britânico Financial Times publica reportagem na edição impressa desta terça-feira em que discute o valor da moeda brasileira. A matéria destaca a avaliação de alguns analistas que entendem que o real deveria se desvalorizar ainda mais e citam como referência o preço de R$ 5 por dólar.Diante da frágil situação econômica e com o segundo maior déficit público entre os grandes emergentes – atrás apenas da Arábia Saudita, a reportagem cita que parte do mercado entende que o dólar deveria “estar mais perto de R$ 5 do que de R$ 4”. O dólar fechou a sexta-feira a R$ 3,91. Para os ouvidos pelo FT, o elevado juro oferecido pela renda fixa brasileira e as intervenções do Banco Central mantêm a moeda nesse patamar. Além dos problemas internos, a reportagem cita que a moeda brasileira também é bastante vulnerável e exposta à China. Uma desaceleração mais forte da segunda maior economia do mundo ou até mesmo o risco de um pouso forçado chinês poderiam, segundo os entrevistados, aumentar ainda mais a pressão sobre o real.
A Organização das Nações Unidas (ONU) confirmou que 2015 entrará para a história como o ano mais quente já registrado. Usando dados de entidade oficiais dos Estados Unidos, a Organização Meteorológica Mundial (OMM) indicou nesta sexta-feira que as temperaturas até o final de novembro estiveram 0,87ºC acima da média do século 20 e supera o recorde de 2014. Para que 2015 não receba o título de ano mais quente da história só mesmo se uma anomalia fosse registrada. Dezembro teria de ser o mês mais frio desde 1916 para que a média fosse reduzida, o que não parece ser o caso diante de uma Europa sem neve e, no sul da França, bares ainda com suas mesas na calçada em pleno inverno. Segundo os dados, novembro foi um mês especialmente quente e bateu o recorde para esse período do ano desde que os registros começaram, em 1880. O mês teve temperaturas 0,97ºC acima da média do século 20. Novembro ainda foi o sétimo mês consecutivo de quebra de recordes mensais. O que também surpreendeu a OMM foi a elevação das temperaturas do mar. No mês passado, ela ficou 1,51ºC acima da média do século 20. O último recorde havia sido registrado em 2013, quando a elevação foi de apenas 0,13ºC. Na quinta-feira, os serviços de meteorologia do Reino Unido já avisaram: 2016 vai ser ainda mais quente que 2015.
O voo JJ8065 da TAM, que saiu de Madrid com destino a São Paulo, precisou retornar à capital espanhola por conta de uma ameaça de bomba nesta segunda-feira (14). O avião decolou às 18h37 no horário de Brasília e recebeu uma notificação quando sobrevoava o Marrocos. A previsão era de que a aeronave chegasse a São Paulo às 5h25 desta terça-feira (15), no horário local. A companhia aérea “foi notificada pelas autoridades espanholas de uma ameaça de bomba no voo JJ8065. O avião retornou ao aeroporto, aterrissando em segurança”, escreveu a TAM em sua conta no Twitter. Houve revistas no avião com cães farejadores e alguns passageiros foram interrogados, mas nenhum explosivo foi encontrado. Um novo voo de Madrid para São Paulo está previsto para decolar às 15h de hoje.
Ministros de 195 países aprovaram, neste sábado (12), o “Acordo de Paris”, primeiro marco jurídico universal de luta contra o aquecimento global. O documento da 21ª Conferência do Clima (COP-21) das Nações Unidas terá caráter “legalmente vinculante”, obrigará todas as nações signatárias a organizar estratégias para limitar o aumento médio da temperatura da Terra a 1,5ºC até 2100 e preverá US$ 100 bilhões por ano para projetos de adaptação dos efeitos do aquecimento a partir de 2020. Trata-se do mais amplo entendimento na área desde o Protocolo de Kyoto, assinado em 1997. Apesar de não fixar metas globais numéricas de redução de emissões de gases de efeito estufa, o documento estabelece “limitar o aumento da temperatura média global a bem abaixo de 2ºC em relação aos níveis pré-industriais, e manter esforços para limitar o aumento da temperatura a 1,5ºC”. Diz ainda que, para segurar o aquecimento do planeta a este nível, é preciso alcançar o pico de emissões o mais rápido possível e obter um balanço entre emissões e remoções desses gases na segunda metade do século. Na prática, isso significa ter emissões líquidas zero – tudo que continuar sendo emitido até lá tem de ser retirado da atmosfera de algum modo, seja com florestas ou com mecanismos de captura de carbono. A inclusão desse detalhamento foi vista como um bom sinal em relação a versões anteriores do texto, que tinham sido criticadas por estarem vagas demais, inconsistentes com a meta. Essa cláusula deixa o caminho para o 1,5°C mais clara. Sobre quem vai pagar a conta, o documento traz como decisão que os países desenvolvidos, como os Estados Unidos e os da União Europeia, devem prover recursos financeiros para ajudar países em desenvolvimento a ter ações de mitigação e adaptação. E diz que “outras partes são convidadas a prover ou a continuar prover tal suporte voluntariamente”. A decisão é que os ricos deverão contribuir com US$ 100 bilhões por ano a partir de 2020 para projetos de adaptação e de mitigação dos efeitos das mudanças climáticas a serem empreendidos pelos países em desenvolvimento. O volume, considerado baixo perante uma necessidade que especialistas calculam ser de trilhões de dólares, deverá ser revisado.
A foto de um policial americano abraçado a sua égua está comovendo os internautas do mundo todo. O oficial D. Herrejon aparece ao lado de Charlotte após um acidente. A égua não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo. A imagem foi divulgada pela ONG ‘Animal Justice League’ no Facebook e rapidamente recebeu milhares de compartilhamentos e comentários emocionados. Em menos de cinco dias, a foto já recebeu mais de 12 mil curtidas. “Nós admiramos o coração e a força deste oficial porque, como vocês sabem, quando você perde um animal, ficar com ele em seu último suspiro é uma coisa comovente e difícil de fazer”, diz a legenda da foto divulgada pela ONG. O porta-voz da polícia do Texas, Keese Smith, disse em entrevista ao ‘Today’ que o acidente ocorreu na quinta-feira (3). “O cavalo ficou assustado com alguma coisa e, quando se virou, atingiu um caminhão de cimento”, disse Smith. No momento do acidente, Herrejon estava montando Charlotte. Ele não sofreu lesões graves.
O FBI informou autoridades italianas sobre a possibilidade de atentados terroristas na Praça São Pedro, no Vaticano, e a catedral em Milão. A emissora estatal RAI divulgou, na manhã desta quinta-feira (19), que “não há sinais diretos de ameaças concretas”, mas que autoridades italianas receberam as informações de muitas fontes e não vão subestimá-las ou supervaloriza-las. Nesta quarta (18), a audiência semanal com o papa Francisco aconteceu sem incidentes, mas a segurança do local foi reforçada. Cerca de 700 soldados foram mobilizados em Roma desde os ataques em Paris, na semana passada.
A Procuradoria da capital francesa anunciou nesta quinta-feira (19) que o mentor dos ataques terroristas em Paris na última sexta-feira (13) está morto. “Abdelhamid Abaaoud foi formalmente identificado como um dos mortos na operação”, diz comunicado, referindo-se à operação policial que aconteceu nesta quata-feira (18) em Saint-Demis, subúrbio ao norte de Paris. A ação do grupo de operações especiais da França aconteceu durante a madrugada e dois homens foram mortos pelas forças policiais. Os ataques realizados por integrantes do grupo jihadista Estado Islâmico deixaram 129 mortos na última semana.
O Papa Francisco disse que os ataques em Paris são um “pedaço” de uma “fragmentada Terceira Guerra Mundial”. Segundo a “Radio Vaticano”, a declaração do Papa foi feita por telefone no sábado em entrevista à rede televisiva oficial “TV2000” da Conferência dos Bispos na Itália. Ele disse que os ataques “não são humanos”.
“Estou junto às pessoas na França, às famílias das vítimas, e estou orando por todos eles”, disse o Sumo-Pontífice. “Estou comovido e entristecido. Eu não entendo, essas coisas são difíceis de entender. Não há justificativa humana ou religiosa para os ataques em Paris”.
Francisco já tinha anteriormente feito menção a uma Terceira Guerra Mundial.
A China anunciou nesta quinta-feira (29), o fim da política do filho único e autorizará, a partir de agora, que todos os casais tenham dois filhos, segundo um comunicado do Partido Comunista divulgado pela agência oficial Xinhua. A decisão histórica foi tomada dois anos depois que o governo autorizou que os casais, em que um dos cônjuges fosse filho único, tivesse um segundo filho. O objetivo é corrigir o desequilíbrio entre homens e mulheres e conter o envelhecimento da população.
Depos de 12 anos de kirchnerismo, iniciado pelo falecido Néstor Kirchner em 2003 e levado adiante por sua esposa, Cristina Kirchner, em 2007, a Argentina vota neste domingo (25) para eleger um novo presidente. Mais de 32 milhões de pessoas devem comparecer às urnas em uma eleição marcada pela incógnita sobre a possibilidade de segundo turno. Segundo pesquisa de opinião da consultoria Management & Fit, divulgada na última semana pelo jornal “El Calrín”, o candidato favorito Daniel Scioli, que tem o apoio da presidente Cristina Kirchner, tem 34,3% das intenções de votos, enquanto Mauricio Macri aparece com 25,1% e Sergio Massa com 17,1%. Com a distribuição da intenção de votos dos indecisos, no entanto, os índices sobem para, respectivamente, 38,3%, 29,2% e 21%. A lei eleitoral na Argentina estabelece que para conquistar a presidência é necessário obter mais de 45% dos votos ou 40% com uma vantagem de 10 pontos sobre o segundo colocado. As últimas pesquisas não permitem prever com segurança qual será o resultado.