A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, foi alvo de deboches de médicos do Estado do Acre após a internação por Covid-19. O caso foi descoberto após mensagens de um aplicativo de mensagens serem divulgadas pelo site local ContilNet.
Em um grupo chamado “Médicos Unidos”, integrantes questionaram se a ministra havia sido vacinada. Um dos participantes chegou a falar “tomara que os vírus da covid estejam bem”.
Após a repercussão do caso, o Sindicato dos Médicos do Estado do Acre (Sindmed-AC) se pronunciou sobre o assunto. Em nota, foi informado que o grupo não é administrado pela entidade.
“O único grupo oficial é chamado de ‘Filiados’, existindo regras claras que proíbem a manifestação política, permitindo apenas assuntos médicos, debates trabalhistas, sindicais e a divulgação de informações do sindicato. Os membros deste sindicato também prestam solidariedade à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e desejam boa recuperação”, relatou o órgão.
A equipe da ministra afirmou que ela tomou as quatro doses disponíveis contra o novo coronavírus. No boletim divulgado nesta segunda-feira (8) pelo Instituto do Coração do Hospital das Clínicas (InCor), Marina Silva apresenta quadro de saúde estável e deve receber alta em breve. Ela foi internada no sábado (6).
A vacina contra a Covid-19 não impede a infecção pelo vírus. A principal função do imunizante é evitar o agravamento da doença.
O Ministério da Saúde contabilizou, até sexta-feira (5), 13,5 milhões de pessoas imunizadas com a vacina bivalente. O aumento da cobertura vacinal contra a covid-19 é, segundo o Ministério da Saúde, prioridade do governo federal.
Em nota divulgada pela pasta, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, lembra que a vacinação é “fundamental para minimizar a carga e prevenir o surgimento de complicações decorrentes da doença”.
O imunizante Comirnaty, da Pfizer, que protege conta a variante Ômicron, foi disponibilizada para maiores de 18 anos que tenham recebido, pelo menos, duas doses monovalentes, respeitando um intervalo de quatro meses da última dose.
“Quem ainda não completou o ciclo vacinal e está com alguma dose em atraso, também pode procurar a Atenção Primária, porta de entrada do SUS [Sistema Único de Saúde]. O Ministério da Saúde reforça que, tanto as vacinas monovalentes quanto as bivalentes, têm segurança comprovada e são igualmente eficazes na proteção contra o coronavírus”, diz a nota.
Depois de mais de 3 anos de emergência internacional, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta sexta-feira (5) que a Covid-19 não é mais uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII). O mais alto título de alerta da organização havia sido declarado para o surto do novo coronavírus no final de janeiro de 2020.
A decisão desta sexta-feira foi motivada pela vertiginosa queda nos números de casos e mortes pela doença, aliada à ampla vacinação da população. Pelas estimativas da OMS, desde 2020, a doença matou mais de 7 milhões de pessoas em todo o mundo, um número que pode ser ainda mais alto.
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro postou nas redes sociais uma foto segurando um suposto comprovante de vacinação ao lado do médico que teria aplicado o imunizante contra a Covid-19. “Dr. Albert Levy, formado pela UFRJ [Universidade Federal do Rio de Janeiro], emigrou para Nova York. Ele foi o responsável por me vacinar”, escreveu Michelle.
Na foto, ela aparece de máscara, ao lado do médico, que também usa a proteção facial, e segura o seu suposto comprovante de vacinação com uma das mãos. A qualidade da imagem, porém, não permite identificar o que está escrito no papel.
A publicação de Michelle ocorre após a residência dela e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ser alvo de busca e apreensão da Polícia Federal (PF). O órgão ainda cumpriu mandado de prisão contra alguns dos ex-assessores mais próximos do ex-chefe do Executivo.
A PF apura se os suspeitos inseriram dados falsos no sistema do ministério para conseguir viajar aos Estados Unidos.
O Congresso Nacional aprovou nesta quarta-feira (26) um projeto que abre crédito de R$ 7,3 bilhões para viabilizar o pagamento do piso salarial de enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras. O texto segue agora para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A proposta, aprovada na Comissão Mista de Orçamento (CMO) nesta terça (25), destina recursos ao Ministério da Saúde, que repassará os valores a estados e municípios. Apesar da aprovação, a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) considera o valor insuficiente.
Em dezembro do ano passado foi aprovada outra matéria, prevendo uma fonte de custeio para bancar as despesas com o mínimo.
O Ministério da Saúde anunciou nesta segunda-feira (24) a ampliação do reforço com a vacina bivalente contra a Covid para todos acima de 18 anos. Em nota, a pasta afirma que a recomendação “tem o objetivo de reforçar a proteção contra a doença e ampliar a cobertura vacinal em todo país.”
Segundo o ministério, a partir de agora cerca de 97 milhões de brasileiros poderão procurar as unidades de saúde para receber o reforço. A vacinação em cada cidade, no entanto, depende de decisão dos gestores locais. “Como o Sistema Único de Saúde (SUS) é de gestão compartilhada, os municípios têm autonomia para decidir como farão a vacinação, podendo, inclusive escalonar por faixas etárias dentro da recomendação do ministério”.
A imprensa procurou a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) para saber se a medida já está valendo na cidade. No entanto, a secretaria informou à reportagem que nesta terça-feira (25) ainda não estará aplicando a vacina Bivalente à todos acima de 18 anos. “Amanhã ainda não. Amanhã continuará sendo para quem te 60 anos ou mais. Ainda não recebemos a nota técnica. Sem ela não podemos iniciar aqui em Salvador”, diz a secretaria.
No entanto, segundo pasta, a expectativa é que a ampliação aconteça já nos próximos dias.
Balanço
Segundo balanço do ministério, até a última semana mais de 10 milhões pessoas já haviam recebido reforço por meio da vacina bivalente, sendo 8,1 milhões das doses em idosos com 60 anos ou mais.
Na nota técnica em que emite a recomendação, a pasta reitera a importância de incentivar quem não foi vacinado a receber o esquema primário completo e dose de reforço – por enquanto, crianças e adolescentes com idade entre 5 anos e 17 anos, 11 meses e 29 dias receberão reforço em vacina monovalente.
“Ressalta-se que o Ministério da Saúde mantém a recomendação de vacinação contra a covid19 de toda a população elegível acima de 6 meses de idade considerando as especificidades da população e epidemiologia do país”, diz o texto.
O Programa Mais Médicos abriu 6.252 vagas para repor profissionais de saúde em localidades que deixaram de ser atendidas pelo programa do governo federal nos últimos seis anos. O edital, que também expande vagas em áreas que enfrentam dificuldades para manter médicos, foi publicado nesta terça-feira (18), pelo Ministério da Saúde. É o primeiro chamamento público após o anúncio da retomada do programa, em 20 de março.
Pela lista divulgada no site do programa, os postos de trabalho estão distribuídos em 2.074 municípios, sendo que mil vagas são inéditas em localidades da Amazônia Legal.
Criado em 2013, o Mais Médicos tem o objetivo de garantir o acesso dos brasileiros à saúde nas Unidades Básica de Saúde, a chamada Atenção Primária, que é considerada a porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS).
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou o trabalho nas unidades básicas do SUS. “É no cotidiano dos serviços de saúde que são vividos os problemas e construídas soluções, através de um processo de aprendizado permanente”.
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A cobertura da vacina bivalente contra a Covid está bem abaixo do esperado no país. No momento, podem receber a vacina bivalente quem tem mais de 60 anos; pessoas entre 12 e 59 anos, com algum tipo de comorbidade; indígenas, ribeirinhos e quilombolas; trabalhadores da saúde; além de gestantes e puérperas.
A bivalente é uma versão atualizada dos imunizantes. Ela protege contra a cepa original, registrada na China, e também contra a variante ômicron. Mas, infelizmente, a adesão à vacina está muito baixa em todo país.
Apenas 12% dos 63 milhões de brasileiros aptos a se vacinar procuraram os postos de saúde desde que a bivalente começou a ser aplicada, no fim de fevereiro. São Paulo é o estado com maior número de imunizados, mas, ainda assim, a cobertura está em cerca de 20%.
por Vitor Silva
A cantora Preta Gil usou as redes sociais nesta quinta-feira (06) para tranquilizar os fãs após ter “sumido” da web por uns dias. A artista que está em luta contra um câncer na região do intestino, afirmou que está se cuidando durando o processo de quimioterapia e agradeceu as mensagens de preocupação enviada pelos internautas.
“Para acalmar você. O processo de quimioterapia é pesado e eu estou tendo que me cuidar cada vez mais. Sigo meu processo de cura, onde precisei me resguardar durante essas últimas semanas”, iniciou.
“Em breve estarei aqui de volta. Queria agradecer pela preocupação e por todas orações. Amo vocês”, concluiu Preta.
Os preços dos remédios sobem 5,6% a partir deste sábado (1º), atendendo a definição da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed). A medida foi publicada nesta sexta-feira (31), no Diário Oficial da União. O reajuste é calculado por uma fórmula baseada no acumulado do IPCA nos 12 meses encerrados em fevereiro.
A tabela do Cmed é o valor máximo. A indústrias e, na ponta, as farmácias não são obrigadas a cobrar no teto.Entretanto, a tendência é o repasse integral ou perto.
O Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma) ressaltou os “anos atípicos” da pandemia de Covid-19 e os gastos elevados pela guerra na Ucrânia. “Mesmo reajustando preços pelo índice autorizado ou sendo obrigadas a reduzir descontos em alguns produtos, várias indústrias farmacêuticas fecharam o balanço de 2022 com margens reduzidas”, afirmou o Sindusfarma, em nota. Fonte: site Metrópoles