O número de mortes semanais por Covid-19 continua diminuindo em todo o mundo. Nos últimos sete dias, foram registrados 9.560 óbitos, cerca de 10% do notificado na pior semana de janeiro de 2021, quando o mundo enfrentou um cenário crítico da pandemia. O dado foi destacado pelo diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, nesta quinta-feira (22).
“Sim, estamos em uma posição melhor do que nunca. Na maioria dos países, as restrições terminaram e a vida se parece muito com antes da pandemia de Covid-19”, afirmou Ghebreyesus durante coletiva de imprensa direto da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), nos Estados Unidos. Mas o líder da OMS seguiu o tom cauteloso ao reafirmar que a pandemia ainda não acabou.
“Dez mil mortes por semana é demais quando a maioria delas poderia ser evitada. Ninguém está seguro até que todos estejam seguros. Isso significa que todos precisam, quando necessário, usar as ferramentas simples disponíveis, incluindo o distanciamento social, as máscaras e manter os ambientes ventilados, e ter acesso às vacinas, testes e medicamentos”, disse Ghebreyesus.
Dois terços da população mundial estão completamente vacinadas, incluindo três quartos dos profissionais de saúde e idosos, grupos de maior preocupação pela alta exposição ao vírus e pelo risco de complicações, respectivamente.
Embora a imunidade global tenha aumentado, o diretor da OMS destacou que ainda existem grandes lacunas de imunização, especialmente em países de baixa e média renda, contribuindo para a disseminação do coronavírus. A transmissão em comunidades com baixos níveis de imunização também contribui para o surgimento de novas variantes do vírus, lembra Ghebreyesus.
Está prevista para esta quarta-feira (21) uma paralisação nacional de 24 horas de enfermeiros em defesa do piso nacional da categoria. O movimento foi convocado pelo Fórum Nacional de Enfermagem. O ato ocorre após a suspensão no Supremo Tribunal Federal (STF), por tempo indeterminado, da Lei nº 14.314/2022, que criou o piso nacional da enfermagem, até que os poderes Executivo e Legislativo apontem fontes pagadoras das novas despesas.
Na última sexta-feira (16), com maioria formada, os ministros do Supremo confirmaram a decisão do relator, Luís Roberto Barroso, que, uma semana antes, havia suspendido a validade do piso e determinado prazo de 60 dias para que Câmara, Senado e governo federal apontem fontes de recursos para pagar o piso.
A decisão ocorreu no contexto da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7.222, apresentada em 10 de agosto pela Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde) e outras sete entidades, entre elas a Federação Brasileira de Hospitais (FBH). A lei estabelece o piso de enfermeiros em R$ 4.750; 75% desse valor para técnicos de enfermagem e 50% para auxiliares de enfermagem e parteiras.
Vale destacar que nos serviços de emergência será mantido o mínimo de profissionais necessários para manutenção do atendimento.
O músico baiano Luiz Galvão, fundador do grupo Novos Baianos, foi internado nesta sexta-feira (16), na Santa Casa de Misericórdia, em São Paulo. Segundo o g1, o artista de 84 anos está hospitalizado com suspeita de hemorragia gastrointestinal.
De acordo com a esposa de Luiz, Janete Galvão, ele foi levado para o hospital após passar mal na última terça-feira (13), e chegou a receber alta na quarta (14). No entanto, no mesmo dia, ele voltou a ter mal-estar, retornou ao hospital e foi entubado em uma Unidade de Tratamento Intensivo.
Em uma publicação no Twitter, a jornalista baiana Olivia Soares informou que inicialmente o artista chegou a ficar no corredor, e depois foi transferido para um quarto coletivo, mas sem direito a acompanhante. De acordo com Olívia, após mobilização de amigos do artista, Luiz conseguiu uma vaga na UTI e segue sendo acompanhado.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou nesta sexta-feira (16) o uso da vacina Comirnaty, da Pfizer, para imunização contra Covid-19 em crianças entre 6 meses e 4 anos de idade.
Após análise técnica de dados e estudos clínicos conduzidos pelo seu laboratório desde 1º de agosto, a agência divulgou que as informações avaliadas indicam que a vacina é segura e eficaz também para crianças dessa faixa etária.
Com a autorização, falta apenas o Ministério da Saúde definir o calendário para iniciar a vacinação. Para diferenciar das demais imunizações já aprovadas anteriormente, a Comirnaty será identificada pelo frasco com tampa de cor vinho. Para crianças de 5 a 11 anos, a tampa é laranja e, para o público acima de 12 anos, roxa.
O uso de diferentes cores de tampa é uma estratégia para evitar erros de administração, já que o produto requer diferentes dosagens para diferentes faixas etárias. Isso facilita a identificação pelas equipes de vacinação e, também, pelos pais, mães e cuidadores.
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O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse hoje (14) que o mundo nunca esteve em melhor posição para encerrar a pandemia de Covid-19. “Ainda não chegamos lá, mas o fim está à vista”, destacou, ao lembrar que, na semana passada, o número de mortes reportadas pela doença foi o menor desde março de 2020.
“Já conseguimos ver a linha de chegada. Estamos em posição de vencer. Mas agora é o pior momento para se parar de correr. É o momento de correr mais rápido, de garantir que cruzaremos a linha de chegada e colheremos os frutos de todo o nosso trabalho árduo”, avaliou Tedros, de acordo com a Agência Brasil.
O diretor-geral da OMS alertou ainda que, caso o mundo não utilize essa oportunidade, corre sério risco do surgimento de novas variantes da covid-19, de mais mortes provocadas pela infecção e de ainda mais incerteza de cenários futuros. “Então, vamos aproveitar a oportunidade”, completou.
“Pedimos a todos os países que invistam em vacinas para 100% dos grupos de risco, incluindo trabalhadores da saúde e idosos”, disse Tedros, citando como prioridade manter a taxa de imunização em 70%. “Continuem testando a sequenciando o SARS-CoV-2, além de integrar a vigilância e os serviços de testagem para outras doenças respiratórias, incluindo a influenza”.
Um grupo de pesquisadores da Universidade de Alcalá, em Madrid, Espanha, revelou que pessoas com mais de 40 anos que estão em dia com a vacinação anual contra a gripe tiveram 12% menos chances de sofrerem de acidente vascular Cerebral (AVC) comparadas àquelas não imunizadas. O estudo foi publicado na última quarta-feira (7), na revista online Neurology.
Para a condução da pesquisa, os cientistas selecionaram 75 mil pessoas com mais de 40 anos em um banco de dados de saúde espanhol. Dos participantes, cerca de 14 mil haviam tido pelo menos um derrame nos últimos 14 anos e 61 mil nunca haviam apresentado o problema. A equipe analisou o status de vacinação contra a gripe dos pacientes e considerou fatores que aumentam o risco de ter o evento cardiovascular, como idade avançada e problemas cardiovasculares crônicos.
“Os resultados são mais um motivo para as pessoas se vacinarem anualmente contra a gripe, especialmente se elas já têm algum risco de ter AVC. Ter a chance de reduzir o episódio tomando uma atitude simples é muito atraente”, disse Francisco de Abajo, um dos pesquisadores, na nota de divulgação sobre o estudo.
Os cientistas focaram a análise no acidente vascular cerebral isquêmico, o AVC mais comum, causado por um bloqueio do fluxo sanguíneo para o cérebro. O grupo verificou se as pessoas que passaram pelo episódio haviam recebido a vacina contra o vírus influenza pelo menos 14 dias antes do derrame cerebral e também analisou como estava a imunização dos participantes sem histórico de AVC.
Um total de 41% das pessoas que haviam tido o episódio de AVC isquêmico tinham recebido a vacina comparado a 40,5% que não estavam imunizadas e não apresentaram o problema. Mas, de acordo com os pesquisadores, os imunizados eram pessoas com idade mais avançadas e com problemas de saúde como pressão sanguínea alta e colesterol alto, fatores que os levaram a ter maiores chances de AVC.
Quando as variáveis de idade e fatores de risco foram ajustadas, foi revelado que os imunizados tiveram 12% menos chance de ter um acidente vascular cerebral do que os não imunizados.
Os pesquisadores ressaltam que o estudo foi uma observação sobre a vacinação contra a gripe e o AVC feita a partir de dados dos voluntários, ou seja o trabalho não comprova causa e efeito entre vacina e AVC, mas sugere que novos estudos devem aprofundar essa investigação.
Uma das hipóteses dos cientistas é de que a gripe, em si, aumenta o risco do evento cardiovascular, de forma que reduzir o risco da doença seria uma forma indireta de diminuir a chance de ter um derrame. A segunda hipótese é que, como os derrames são desencadeados pelo acúmulo de colesterol ou pela pressão alta, deixando as artérias enfraquecidas e estreitas, a vacina promova efeitos benéficos nos vasos sanguíneos.
A cantora Simony está lutando contra um câncer na região do intestino. A artista usou as redes sociais para falar sobre a queda de cabelo durante o tratamento, e sobre as alternativas para substituir o cabelo.
“Perder os cabelos no tratamento da químio é super difícil. Sempre escuto, cabelo cresce, isso não é o mais importante! Sim o mais importante é o foco é a cura mas vocês não têm noção como é triste ver os cabelos caindo no banho, no travesseiro, e se podemos passar por esse tratamento com menos sofrimento porque não?”, começou dizendo.
“Eu amo lenço, amo peruca e amo poder ter esse cabelo muito parecido com o meu”, disse ao compartilhar fotos usando uma peruca parecida com o seu cabelo natural.
A Universidade de São Paulo (USP), responsável pelo desenvolvimento da vacina contra malária, divulgou em seu site, nesta terça-feira (06), que o imunizante deve começar a ser testado em seres humanos em 2023. O antiviral tem como base a proteína quimérica universal.
Quando testada em camundongos, ela conseguiu controlar a atividade do parasita responsável pelo tipo de malária mais comum no Brasil, o Plasmodium vivax. “Os imunizantes recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) têm pouca eficácia no Brasil, porque são contra outra espécie de parasita que tem alta incidência na África.
Por isso, estamos ansiosos para começar logo os estudos clínicos, avaliar a segurança e a capacidade dela em proteger a população”, explica a professora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP, Irene Soares. Ela também é coordenadora do estudo.
O imunizante está sendo produzido em parceria com a Universidade de Nebraska, nos Estados Unidos. A previsão é que a tecnologia seja transferida para o Brasil assim que a vacina for aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep).
Só em 2020, foram notificados mais de 145 mil casos da doença, maioria na Amazônia, segundo dados do Ministério da Saúde.
O Centro de Divulgação das Eleições (CDE), espaço aberto a jornalistas credenciados que trabalham na cobertura do pleito deste ano, começou a funcionar nesta terça-feira (06) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília.
Segundo a Agência Brasil, o espaço tem quase dois mil metros quadrados, o CDE das Eleições 2022 dispõe de uma estrutura para comportar de 350 a 400 pessoas ao mesmo tempo. Há também um auditório para entrevistas coletivas nos dias de votação. A eleições estão marcadas para 2 de outubro (primeiro turno) e 30 de outubro (eventual segundo turno).
O espaço conta ainda com sala de imprensa. Após o fim do pleito, cinco telões deverão divulgar em tempo real o resultado da totalização de votos. Neste ano, foram credenciados para ter acesso ao CDE 519 profissionais da imprensa brasileira, de 110 veículos nacionais, e 50 profissionais da imprensa estrangeira, de 12 veículos internacionais.
Pelas regras de uso do CDE, serão fornecidas três credenciais por veículo de mídia impressa ou digital (jornal, revista, site), duas por emissora de rádio e quatro por emissora de televisão. “As credenciais serão distribuídas com o nome do veículo de imprensa. Ou seja, não haverá credencial em nome de um profissional específico”, informou o TSE.
Cientistas da Holanda apresentaram nesta segunda-feira (05) um aplicativo de celular que é capaz de detectar a Covid-19 pela voz do paciente. Baseado em inteligência artificial, o software registrou precisão de 89% nos diagnósticos, que saem em menos de um minuto.
De acordo com informações do jornal O Globo, o aplicativo foi demonstrado no Congresso Internacional da Sociedade Respiratória Europeia, realizado nesta semana, em Barcelona, na Espanha.
A criação do aplicativo partiu da premissa de que a Covid-19 geralmente afeta o sistema respiratório e as cordas vocais, causando alterações na voz da pessoa. Os cientistas então usaram dados da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, que arquivou 893 amostras de áudio de 4.352 participantes, sendo que desse total já se sabia que 308 estavam com Covid-19.