A partir desta quinta-feira (16), além do documento oficial com foto, os voluntários à doação de sangue e cadastro de medula óssea deverão apresentar o cartão de vacinação contra a Covid-19 para ingresso e permanência nas unidades de coleta da Fundação Hemoba.
A nova medida, que visa conter o avanço do coronavírus na Bahia, foi determinada através do decreto Nº 20.907 assinado pelo governador Rui Costa, em 09 de dezembro de 2021.
“Convidamos todos os doadores a ingressarem nos postos de coleta de sangue somente em uso de máscara e comprovante de vacinação. Essa medida será adotada em nossas unidades, enquanto o decreto estiver em vigor, parae garantir a segurança dos nossos pacientes e colaboradores. Precisamos da solidariedade de todos No período de férias e de festas o número de doadores cai, já que muitas pessoas deixam a cidade e passam a não doar sangue regularmente”, pontua Fernando Araújo, diretor-geral da Hemoba.
A comprovação de vacinação poderá ocorrer por meio do Comprovante de Vacinação Oficial, expedido pela plataforma do Sistema Único de Saúde – Conecte SUS, ou por outro meio comprobatório, como caderneta ou cartão de vacinação, emitido pela Secretaria Estadual de Saúde, pelas Secretarias Municipais de Saúde ou por outro órgão governamental, nacional ou estrangeiro, com registro da aplicação das vacinas, conforme calendário estabelecido pela Secretária Estadual da Saúde.
É necessário comprovar duas doses da vacina ou dose única, para o público geral, a depender do imunizante utilizado. No caso de adolescentes, uma dose, respeitando o prazo de agendamento para a segunda. Será exigida a terceira dose ou reforço da vacina para o público alcançado por esta etapa da campanha de imunização contra a Covid.
Pessoas que se vacinaram contra a Covid-19 com a vacina da Coronavac, poderão doar sangue após 48 horas. No caso do imunizante da AstraZeneca e da Pfizer, as pessoas podem doar após sete dias da vacinação.
De acordo com o levantamento feito por pesquisadores da Universidade de Oxford, duas doses dos imunizantes da Pfizer e AstraZeneca oferecem níveis baixos de anticorpos neutralizantes para lutar contra a Ômicron, mas o reforço aumenta a efetividade das vacinas.
“Esses dados são importantes, mas são apenas uma parte. Eles só examinam os anticorpos neutralizantes após a segunda dose, porém, não nos falam sobre a imunidade celular, e isso também será testado”, explica Matthew Snape, um dos autores da pesquisa. A vacina induz vários tipos de defesas no corpo, e os estudos só conseguem quantificar, até o momento, os anticorpos.
Conforme divulgou o Portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, a pesquisa, que ainda não foi revisada pela comunidade científica, mostra que a variante Ômicron pode reinfectar pessoas que já tomaram as duas doses, mas não há dados suficientes para afirmar que imunizados estão protegidos de quadros graves ou morte em decorrência da infecção. Até o momento, apenas um óbito foi registrado pela nova cepa.
Foram analisadas amostras de sangue de pessoas que tomaram as duas doses da vacina contra o vírus isolado e vivo da variante Ômicron – em todos que receberam a fórmula da AstraZeneca, menos em um participante, os anticorpos neutralizantes caíram para abaixo do limite detectável.
Já entre os que tomaram o imunizante da Pfizer, a queda nos níveis de defesa foi de 29,8 vezes em cinco dos voluntários, a quantidade ficou abaixo do detectável. Não foi avaliada a mudança após o reforço, mas os pesquisadores acreditam que mais uma dose aumente as concentrações de anticorpos. “Os dados de eficácia do mundo real nos mostraram que as vacinas continuam a proteger contra doenças graves com variantes anteriores. A melhor maneira de nos proteger nesta pandemia é com a vacinação”, diz Teresa Lambe, outra cientista que participou do estudo.
O certificado de vacinação da Covid-19 de quem entra no Brasil por voos internacionais ou pela fronteira terrestre deve começar a ser solicitado nesta segunda-feira (13). As informações são da Folha de São Paulo.
A regra foi imposta após decisão liminar (provisória) de Luís Roberto Barroso, ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), concedida no sábado (11) em ação apresentada pelo partido Rede de Sustentabilidade.
De acordo com a publicação, a nova portaria do governo sobre o controle de fronteiras deve ser publicada durante a segunda-feira (13). As regras passariam a valer a partir da divulgação do texto no Diário Oficial da União, segundo a assessoria de imprensa da Casa Civil.
A ideia do governo era liberar, em aeroportos, a entrada de viajantes não vacinados que se comprometessem a realizar quarentena de cinco dias. Já na fronteira terrestre o governo cobraria apenas o exame negativo da Covid-19 de quem não havia recebido a imunização.
O ministro Barroso decidiu que não imunizados só podem entrar no Brasil em situações mais restritas, como quem comprovar que não recebeu as doses por razões médicas ou quem chega de países sem vacinas disponíveis.
Um morador de São Paulo, de 67 anos de idade, que não viajou recentemente para o exterior, teve confirmada infecção pela variante Ômicron do coronavírus, informou neste sábado (11) a Secretaria Estadual de Saúde, acrescentando que ainda não é possível confirmar se a situação configura transmissão local da nova linhagem do coronavírus.
Segundo a secretaria, o homem tem esquema vacinal completo contra a covid-19, inclusive com dose de reforço, e apresentou apenas sintomas leves. “O paciente teve diagnóstico positivo para covid-19 no dia 7 de dezembro, após realizar um teste de PCR, e sua amostra foi submetida a sequenciamento genético, tendo a Ômicron como resultado. Ele está realizando isolamento domiciliar”, acrescentou a secretaria em nota.
Após a confirmação da nova variante, pessoas que tiveram contato com o paciente estão sendo procuradas para determinar se o caso representaria transmissão local da Ômicron. “Ainda não é possível confirmar se a situação configura transmissão local, justamente porque está em curso esse mapeamento de contatos”, disse a secretaria.
Esse é o sétimo caso confirmado de Ômicron no Brasil, sendo o quarto em São Paulo. Os demais foram identificados no Distrito Federal (2) e no Rio Grande do Sul (1). Todos esses casos foram confirmados em passageiros que chegaram ao país já infectados com a nova variante, que foi descoberta no sul da África.
A Ômicron tem gerado temores de que a grande quantidade de mutações na proteína spike do coronavírus, usada pelo vírus para infectar as células, possa significar que a variante escape da imunidade induzida por vacinas.
Alguns fabricantes de imunizantes, no entanto, afirmam que, embora seja possível que as vacinas existentes sejam menos eficazes contra a Ômicron, é provável que protejam os infectados pela nova variante contra quadros graves da covid-19.
A duração da imunização dada pelas vacinas contra a Covid-19 é de seis meses de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo a instituição, a estimativa foi por meio do cruzamento de vários estudos já realizados.
Conforme divulgou a Agência Brasil, Kate o’bryan, especialista em vacinas da OMS, explicou que a proteção de até seis meses não desaparece completamente depois desse período. Mas durante meio ano, o risco de doença grave, internação ou morte diminui drasticamente. De acordo com a instituição, o risco de infecção por Covid-19 é baixo durante seis meses após a aplicação da vacina.
Ainda segundo a OMS, o número de casos de Covid-19 na África quase duplicou em uma semana, mas salientou que “há sinais de esperança”, já que o número de hospitalizações se mantém baixo.
A OMS adiantou que a investigação está sendo intensificada para determinar se a variante Ômicron é responsável pelo número de casos na África. Houve mais 107 mil casos na última semana, quase o dobro dos 55 mil da semana anterior. “Cinco países representaram 86% dos casos da última semana, com a África Austral registrando a maior subida, de 140%, principalmente motivada pelo aumento na África do Sul”, diz nota.
A farmacêutica Pfizer anunciou nesta quarta-feira (08), que três doses do seu imunizante é capaz de neutralizar a variante Ômicron do novo coronavírus. O estudo mostra que uma terceira dose aumenta os títulos de anticorpos em 25 vezes em comparação com duas doses.
De acordo com a Pfizer, a manutenção da proteção acontece por que a proteína Spike (utilizada pelo vírus para invadir as células humanas) ainda pode ser reconhecida pelas células de defesa, mesmo na presença de mutações da variante Ômicron.
Os anticorpos após a dose de reforço são comparáveis aos níveis de anticorpos após duas doses da vacina diante do vírus original, que estão associados a altos níveis de proteção.
Em relação ao esquema de duas doses, há uma redução nos títulos de anticorpos contra a variante Ômicron, mas a vacina ainda é capaz de proteger contra o desenvolvimento de doença grave.
Dados do Ministério da Saúde divulgados nesta terça-feira (07) indicam que 10.250 novos diagnósticos de covid-19 foram registrados no país em 24 horas. O número eleva para 22.157.726 o total de pessoas infectadas desde o início da pandemia no país. Ontem (06), o painel de estatísticas marcava 22.147.476 casos acumulados.
As mortes causadas pelo novo coronavírus ao longo da pandemia somam 616.018. Em 24 horas, as autoridades sanitárias notificaram 274 novos óbitos. Ontem, o painel de informações marcava 615.744 mortes acumuladas. O balanço apontou também 155.437 pacientes em acompanhamento e 21.386.271 recuperados da doença.
Os estados com mais mortes por covid-19 são: São Paulo (154.480), Rio de Janeiro (69.181), Minas Gerais (56.357), Paraná (40.815) e Rio Grande do Sul (36.228). Já as unidades da Federação com menos óbitos são Acre (1.849), Amapá (2.005), Roraima (2.056), Tocantins (3.925) e Sergipe (6.048).
O ator Marcos Oliveira, de 65 anos, está internado Hospital Municipal Souza Aguiar, no Rio de Janeiro, desde está terça-feira (6). De acordo com a colunista Fábia Oliveira, do portal ‘Em Off’, o artista chegou na unidade de saúde bem debilitado.
Marcos está internado no setor de urologia e segue sem previsão de alta. A informação do estado de saúde do ator foi confirmada pela assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde do Rio.
Em setembro do ano passado, o ator passou por um cateterismo, depois de sofrer um infarto agudo do miocárdio. Marcos é conhecido nacionalmente por seu personagem Beiçola, no qual ele atuou por 13 anos.
O surgimento da variante ômicro tem preocupado todo o mundo, no entanto, de acordo com a cientista-chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), as pessoas não devem entrar em pânico.
A especialista disse que, apesar da variante ser “muito transmissível”, o mundo está bem-preparado com as vacinas desenvolvidas contra a Covid-19 durante a pandemia. Até o momento, não há registro de morte vinculada à variante ômicron.
“Até que ponto devemos ficar preocupados? Precisamos estar preparados e cautelosos, não entrar em pânico, porque estamos em uma situação diferente de um ano atrás”, disse a cientista numa conferência organizada pela agência de notícias Reuters.
O país já registra seis casos de pacientes infectados com a variante ômicron do coronavírus. Nesta sexta-feira (3), o governo do Rio Grande do Sul confirmou o primeiro caso no estado. Os demais casos são em São Paulo e Distrito Federal.
por Leilane Teixeira
O Ministério da Saúde confirmou nesta quinta-feira (02) mais dois casos da ômicron no Brasil. Dessa vez, os casos os casos são Brasília e somados aos anteriores, o país possui gora 5 pacientes com a nova variante.
Os dois novos casos são de pessoas que estavam em um voo que veio da África do Sul, passou pela Etiópia e aterrissou no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo no sábado, 27 de novembro. De Guarulhos, os dois passageiros seguiram para Brasília. Um dos infectados está com sintomas e o outro permanece assintomático. Ambos foram isolados.
Em meio aos casos, o ministro da saúde, Marcelo Queiroga, defendeu que a população confie nas autoridades de saúde, mantenha a vacinação em dia e disse que não existem motivos para um “fechamento total”.
“Não podemos sair de uma situação libertária de festas, réveillon e carnaval para uma situação de fechamento total da nossa economia, porque as consequências nós não sabemos. Até porque não há motivo para isso. O que há é a notificação da variante, tem mutações, mas o grau de impacto na saúde de cada um nós não sabemos”, disse Queiroga.