O Brasil registrou 492 mortes por Covid e 17.984 casos da doença, nesta sexta-feira (1º). Com isso, o país chegou a 597.292 vidas perdidas e a 21.443.761 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia.
Rondônia não divulgou dados devido a problemas relacionados à atualização do sistema do Ministério da Saúde. “Diante desta situação, os dados referentes aos dias 01, 02 e 03 de outubro de 2021 não serão publicados e serão gerados tão logo o sistema esteja em pleno funcionamento, cuja previsão é segunda-feira (04), e na ocasião todas as informações serão disponibilizadas à população”, disse a Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), em nota.
O Amapá também não divulgou os números da Covid, nesta sexta. Ao menos 10 estados continuam com problemas para contabilizar os casos de Covid-19 em razão de uma atualização no sistema do Ministério da Saúde feita há três semanas. Isso levou a um represamento dos dados e pode prejudicar o monitoramento da pandemia.
A média móvel de mortes permanece em estabilidade (sem crescimentos ou reduções acima de 15%) e agora é de 513 óbitos por dia. Já a média móvel de casos teve uma queda de 51% em relação aos dados de duas semanas atrás e agora é de 16.708. Vale relembrar aqui os problemas de contabilização de casos, o que elevou recentemente a média de infecções para mais de 30 mil pessoas infectadas por dia.
Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são recolhidas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.
Um medicamento contra a Covid-19 reduz em cerca de 50% a chance de hospitalização ou morte para pacientes em risco grave. Pelo menos é o que aponta o ensaio clínico realizado pela fabricante alemã Merck e divulgado nesta sexta-feira (1º).
A Merck e a parceira Ridgeback Biotherapeutics planejam buscar a autorização de uso de emergência nos Estados Unidos para a pílula o mais rápido possível e enviar solicitações às agências regulatórias em todo o mundo.
O estudo envolveu pacientes com Covid-19 leve a moderado confirmado em laboratório, que apresentaram sintomas por não mais do que cinco dias. Todos os pacientes tinham pelo menos um fator de risco associado ao desfecho ruim da doença, como obesidade ou idade avançada.
A Merck disse que o sequenciamento viral feito até agora mostra que o medicamento (molnupiravir) é eficaz contra todas as variantes do novo coronavírus, incluindo a Delta, altamente transmissível.
O Rei do Futebol, Pelé, recebeu alta nesta quinta-feira (30) do Hospital Albert Einstein. Ele estava internado desde o dia 31 de outubro, para a retirada de um tumor no cólon. A informação foi publicada pelo Fox Sports.
A cirurgia ocorreu no dia 4 de setembro, e, tirando um refluxo no dia 17 deste mês, que o levou de volta para a Unidade de Terapia Intensiva, Pelé se recuperou bem. Ele foi acompanhado pela filha, Kely Nascimento, durante todo o processo.
Nos últimos três anos, além da retirada do tumor no cólon, o ex-atleta realizou três cirurgias no quadril, para colocar uma prótese, que deixaram sequelas. O fato dificulta sua locomoção.
A prefeitura de Vitória da Conquista, no Sudoeste baiano, encerrou o contrato com o Hospital São Vicente de Paulo, da Santa Casa de Misericórdia, destinado aos internamentos para Covid-19. De acordo com o município, a medida se tornou possível por causa da baixa taxa de ocupação dos leitos. A mesma decisão foi adotada pelo governo do estado que desmobilizou os leitos contratados junto ao Hospital de Clínicas de Conquista (HCC).
De acordo com a gestão municipal, no Hospital São Vicente haviam dez leitos de UTI e 20 de enfermaria contratados. No entanto, a ocupação total foi de seis pacientes entre o dia 22 e 26, sendo seis moradores de Vitória da Conquista na enfermaria. Nesta terça-feira (28), havia apenas um paciente internado.
Ainda segundo a gestão, apesar de não ter ninguém internado na UTI do Hospital São Vicente de Paulo e apenas um paciente ocupando um dos leitos clínicos, a prefeitura tinha a obrigação contratual de pagar R$ 480 mil mensalmente por cada um dos setores, totalizando R$ 960 mil, ainda que os leitos não fossem ocupados. A forma de remuneração foi a solução encontrada para manter os leitos funcionando, depois que a Santa Casa anunciou que deixaria de prestar o serviço, em julho.
“Considerando as duas situações, a queda nas internações, zeradas no caso da UTI e reduzida a um paciente na enfermaria, e o alto custo de manutenção da estrutura sem uso, o Município não manterá o contrato com a Santa Casa de Misericórdia a partir desta terça-feira (26). a instituição já foi informada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS)”, destacou a gestão.
Com as decisões do Governo do Estado e da Prefeitura de descontinuar os contratos de aluguel de leitos para Covid-19, o boletim epidemiológico da última segunda-feira (27) trouxe um aumento no percentual de ocupação, em razão da diminuição dos leitos do HCC e do São Vicente, restando o Hospital Regional de Vitória da Conquista (Hospital de Base), cuja capacidade instalada atende à atual demanda.
Nesta quarta-feira (29), a Prefeitura Municipal de Brumado, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, inaugurou a Enfermaria do Hospital Professor Magalhães Neto, denominada DR. Lívio Cunha de Almeida.
O homenageado morreu vítima vítima da covid-19. Durante a solenidade, Marco Túlio, irmão do homenageado, leu emocionado a biografia do médico acompanhado de sua Mãe Doralice Cunha de Almeida.
O setor inaugurado conta com 41 leitos. Estiveram presentes na inauguração o prefeito Eduardo Vasconcelos; A presidente do Legislativo, Verimar do Sindicato; vereadores; secretários; e funcionários da unidade de saúde.
Casos confirmados de COVID-19 nas últimas 24h em Brumado.
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👉🏻 Terça-feira, 28/09: 2 novos casos (0 óbito)
por Anderson Ramos / Jade Coelho
O governo da Bahia está com o sinal de alerta ligado diante do aumento de incidência da variante Delta da Covid-19, e do crescimento, nos últimos 10 dias, doa casos ativos da doença. Diante desse cenário, o governador Rui Costa afirmou nesta segunda-feira (27) que não é momento para “oba-oba”. Ele apontou que em 10 dias o crescimento foi o equivalente a 40%. “Em 10 dias subimos 700. Quase 40% a mais. Numa pandemia o que conta é menos os valores absolutos e mais os valores proporcionais”, explicou o governador.
A leitura do governador baiano é de que a falsa sensação de que a vida está voltando ao normal e a pandemia está passando é uma das culpadas pela nova alta. “Hoje principalmente fim de semana é fácil encontrar pessoas sem máscara, elas entraram no clima oba-oba pandemia já acabou, clima de oba-oba para programar festas, carnaval, abertura de jogos de futebol, virou onda de liberou geral e eu estou preocupado com isso”, sinalizou o governador.
O gestor pregou cautela e a manutenção de cuidados. “A ciência ainda não dominou vírus e não queremos viver a tragédia de março”, disse ao lembrar o período mais grave vivido pelo estado na crise sanitária, quando houve recorde de casos, internações e mortes, além de colapso do sistema de saúde. “Não é hora de pânico, mas também não é hora de oba-oba”, acrescentou.
A Covid-19 pode alterar o funcionamento de diferentes órgãos e por isso tem sido considerada uma doença sistêmica. E, mesmo quando se avalia apenas a pequena parcela de infectados que desenvolve insuficiência respiratória, é possível perceber que o SARS-CoV-2 afeta o pulmão de formas variadas.
Em estudo divulgado na plataforma medRxiv, ainda sem revisão por pares, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e colaboradores analisaram amostras pulmonares de 47 pessoas que morreram em decorrência de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) causada pelo novo coronavírus e identificaram dois padrões bem distintos de dano.
Cinco pacientes (10,6%) apresentaram o que os autores chamaram de “fenótipo fibrótico”, caracterizado pelo espessamento do septo alveolar – estrutura onde ocorrem as trocas gasosas. Ou seja, nesses indivíduos o tecido normal do pulmão lesionado pelo vírus foi substituído por tecido cicatricial (fibrose), o que dificultou a respiração.
Em outros dez pacientes (21,2%), classificados como “fenótipo trombótico”, o tecido pulmonar estava praticamente normal. Porém, foi possível notar sinais de coágulos (trombos) em pequenos vasos. Há ainda um terceiro grupo no qual foram incluídos 32 pacientes (68,1%) que apresentaram os dois fenótipos simultaneamente.
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O Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen-BA) divulgou neste sábado (25) a descoberta de 58 novas amostras da variante Delta da Covid-19 no estado.
Os novos casos foram identificados em pacientes de: Aporá, Baixa Grande, Barrocas, Bonito, Brumado, Camaçari, Canavieiras, Cícero Dantas, Coribe, Entre Rios, Feira de Santana, Ilhéus, Itabuna, Lauro de Freitas, Maracás e Nilo Peçanha. , Maraú, Medeiros Neto, Muritiba, Nova Fátima, Pé de Serra, Prado, Riachão do Jacuípe, Salvador, São Gonçalo dos Campos, Simões Filho, Teixeira de Freitas e Vereda.
De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), com os novos registros, a Bahia tem o todo 72 casos da nova variante com dois óbitos. Segundo a diretora geral do Lacen-BA, Arabela Leal, um novo protocolo vem sendo aplicado para o estudo da variante no estado.
“Estamos utilizando um protocolo novo, que não são de amostras aleatórias. Estamos concentrando atenção nas amostras provenientes de municípios com aumento do percentual de casos positivos ou que tenham casos anteriores da Delta”.