Vitória da Conquista, no Sudoeste baiano, apresenta 94,5% de ocupação nos leitos de UTI exclusivos de tratamento para a Covid-19. Segundo o Blog do Anderson, os números se referem ao último sábado (5).
De acordo com a publicação, o último boletim emitido pela prefeitura aponta que, no momento, 128 pacientes estão internadas em parte dos 148 Leitos – 78 enfermarias e 70 leitos de Unidade de Terapia Intensiva.
Além de moradores de Conquista, encontram-se internados pessoas vindas de Anagé, Barra da Estiva, Barra do Choça, Belo Campo, Boquira, Caturama, Cordeiros, Condeúba, Feira da Mata, Guanambi, Ibicoara, Iguaí, Itambé, Itapetinga, Ituaçu, Jânio Quadros, Livramento de Nossa Senhora, Maetinga, Mortugaba, Planalto, Poções, Riacho de Santana, Tanhaçu, Tanque Novo e Tremedal, além de São Paulo, Guarulhos e Fortaleza.
Casos confirmados de COVID-19 nas últimas 24h em Brumado.
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👉🏻 Segunda-feira, 31/05: 24 novos casos (0 óbito)
👉🏻 Terça-feira, 01/06: 13 novos casos (+ 01 óbito)
👉🏻 Quarta-feira, 02/06: 14 novos casos (0 óbito)
👉🏻 Quinta-feira, 03/06: 20 novos casos (0 óbito)
👉🏻 Sexta-feira, 04/06: 22 novos casos (+ 01 óbito)
👉🏻 Sábado, 05/06: 04 novos casos (+ 01 óbito)
Por Marcelo Brandão
O Brasil chegou a 472.531 mortes por Covid-19. Em 24 horas, foram 1.689 óbitos e 66.017 novos casos. No total, 16.907.425 casos já foram confirmados no país. Ainda existem 3.910 mortes em investigação por equipes de saúde, dados relativos a ontem (4). Isso porque há casos em que o diagnóstico sobre a causa só sai após o óbito do paciente. Já o número de pessoas recuperadas totalizou 15.290.500.
Os dados estão no balanço diário do Ministério da Saúde, divulgado no fim da tarde de hoje (5). O balanço é elaborado a partir dos dados sobre casos e mortes levantados pelas autoridades locais de saúde.
Em geral, os registros de casos e mortes são menores nos feriados, aos domingos e segundas-feiras em razão da dificuldade de alimentação dos dados pelas secretarias de Saúde aos fins de semana. Já às terças-feiras, os totais tendem a ser maiores pelo acúmulo das informações de fim de semana que são enviadas ao ministério.
O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (114.192), Rio de Janeiro (51.508) e Minas Gerais (41.479). Já as Unidades da Federação com menos óbitos são Roraima (1.651), Acre (1.686) e Amapá (1.718).
Em relação aos casos confirmados, São Paulo também lidera, com 3,3 milhões de casos. Minas Gerais, com 1,6 milhão, e Paraná, com 1,1 milhão de casos, aparecem na sequência. O estado com menos casos de covid-19 é o Acre, com 83,2 mil, seguido por Roraima (105 mil) e Amapá (112,8 mil).
Os dados da vacinação atualizados não foram informados pelo Ministério da Saúde até o fechamento da matéria. Agência Brasil.
Por Vinícius Lisboa
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) chegou na sexta-feira (4) a 50,9 milhões de doses de vacinas contra Covid-19 entregues ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). A soma foi atingida com a liberação de mais 3,3 milhões de doses do imunizante Oxford/AstraZeneca.
O número total de entregas inclui 46,9 milhões de doses que foram produzidas no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz) e 4 milhões de vacinas importadas prontas do Instituto Serum, da Índia. No segundo caso, a Fiocruz também negociou o envio das doses e realizou a checagem e rotulagem em português dos frascos recebidos.
A fundação anunciou que, a partir da semana que vem, as doses voltarão a ser entregues em duas remessas: na sexta, o estado do Rio de Janeiro receberá sua parcela de doses, e, no sábado, sairá o carregamento para o almoxarifado central do Ministério da Saúde, em São Paulo, de onde as doses são distribuídas para os demais estados e o Distrito Federal. Segundo a Fiocruz, a mudança se deu por um pedido da Coordenação de Logística do Ministério da Saúde.
As doses produzidas em Bio-Manguinhos são fabricadas a partir de ingrediente farmacêutico ativo (IFA) importado da China, como previu o acordo de encomenda tecnológica assinado com a AstraZeneca no ano passado. O último carregamento recebido pela Fiocruz, em 22 de maio, garante as entregas até o início de julho, quando o total produzido e liberado deve chegar a cerca de 62 milhões de doses.
Mais quatro carregamentos de IFA estão previstos para chegar entre junho e julho, garantindo a produção de 100,4 milhões de doses.
A Fiocruz também trabalha para produzir o IFA no Brasil, o que já está garantido com a assinatura do acordo de transferência de tecnologia assinado nesta semana com a AstraZeneca. Já chegaram ao país os primeiros bancos de células e de vírus que permitirão essa produção, e Bio-Manguinhos prevê iniciar neste mês a fabricação dos primeiros lotes de pré-validação e validação. A vacina produzida com IFA nacional, porém, só deve chegar aos postos de vacinação em outubro.
Casos confirmados de COVID-19 nas últimas 24h em Brumado.
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O missionário R.R. Soares, de 73 anos, líder da Igreja Internacional da Graça de Deus, está internado com Covid-19 no Hospital Copa Star, no Rio de Janeiro. A informação foi divulgada pelo colunista Ancelmo Gois, no jornal O Globo.
Em maio de 2020, o missionário chegou a anunciar, em seu programa de TV, uma água “consagrada” para curar o novo coronavírus durante. Soares vendeu o líquido garantindo propriedades milagrosas e pediu doações dos fies durante o programa SOS da Fé.
De acordo com UOL, à época, o missionário criou um placar para mostrar os curados por sua oração. Em vídeos falando sobre o produto são reproduzidos relatos de supostos curados para mostrar pessoas de diferentes locais do Brasil que adquiriram a água.
O missionário também é apontado como um dos “conselheiros” de figuras do governo de Jair Bolsonaro na condução da pandemia. Fabio Wajngarten, ex-chefe da Secretaria Especial de Comunicação Social do governo federal, disse que Soares era uma figura de consulta. Não há detalhes sobre o estado de saúde do missionário evangélico.
Casos confirmados de COVID-19 nas últimas 24h em Brumado.
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A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec) avalia uma forma de dar acesso gratuito ao coquetel de anticorpos contra a Covid-19 aos brasileiros através do SUS. As informações são da revista Veja.
O tratamento, feito com o Regn-CoV2, que tem em sua composição anticorpos monoclonais casrivimabe e o indevimabe, teve o uso emergencial aprovado pela Anvisa em abril e resultados positivos nos testes clínicos, com redução de 70% do risco de hospitalização e morte em pacientes que contraíram a doença.
Lenio Alvarenga, diretor de Acesso e Médico da Roche Farma Brasil, garante a eficácia do coquetel contra novas variantes, a P.1, variante identificada em Manaus, e a B.1.617.2, cepa identificada na Índia. O tratamento já está em uso em pelo menos oito países, incluindo Estados Unidos, Alemanha, Itália e França.
O custo elevado, no entanto, é o que preocupa a Conitec. O tratamento chega a custar R$ 7.814, segundo a Comissão, sendo R$ 6.946 do custo da aquisição do medicamento e mais R$ 867 do custo referente à infusão.
A incorporação do tratamento poderia gerar uma economia de cerca de R$ 76 milhões por ano ao SUS, além de beneficiar o paciente. Mesmo assim, a inclusão foi barrada pela Conitec, por prever a dificuldade de aplicação do medicamento e temer a fragilidade das evidências científicas fornecidas pelo fabricante.
“A aplicação do medicamento traz um desafio logístico, já que a tecnologia é de uso hospitalar e deve ser aplicada nos primeiros 10 dias de infecção pelo vírus Sars-CoV-2. Assim, caso se realize o teste no terceiro dia de doença e o resultado seja comunicado em mais três dias, haveria apenas quatro dias para localizar o paciente”, disse a comissão no parecer.
Uma nova proposta foi feita pela Roche Farma Brasil, fornecedora do coquetel, sem custos adicionais, 600 mil testes rápidos da companhia com a capacidade de diagnosticar a infecção do coronavírus em apenas 30 minutos, que supostamente poderia substituir o RT-PCR.
A oferta está em análise e o interesse da Roche é servir exclusivamente ao SUS. Não há previsão de uma disponibilização do tratamento na rede privada.
A Bahia recebeu, na tarde desta quinta-feira (3), uma nova remessa com 37.440 doses de vacinas contra Covid-19. Os imunizantes foram produzidos pela Pfizer/BioNTech. O voo comercial trazendo a carga pousou no aeroporto de Salvador por volta das 15h. As vacinas serão distribuídas para os municípios baianos, onde serão destinadas para a primeira aplicação.
De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), as vacinas serão conferidas pela equipe da coordenação de imunização do Estados e devem começar a ser distribuídas nesta sexta-feira (04). Com esta carga, o estado chega ao total de 6.813.150 doses recebidas, sendo 3.035.800 da Coronavac, 3.566.750 da AstraZeneca/Oxford e 210.600 da Pfizer/BioNTech.
Os EUA anunciaram nesta quinta-feira (03) que vão enviar 6 milhões de vacinas contra a Covid-19 para o Brasil e ao menos outros 12 países da América Latina. O compartilhamento será feito, de acordo com publicação da Folha, via Covax, iniciativa vinculada à OMS para a distribuição de doses a países em desenvolvimento.
O montante é uma fatia das 80 milhões de doses que o presidente americano, Joe Biden, anunciou que vai enviar a outros países nas próximas semanas.
O presidente americano afirmou que a primeira parte do plano de distribuição compreende o envio de 25 milhões de vacinas para o exterior. Destas, cerca de 25%, ou 19 milhões de doses, serão distribuídas via Covax, de acordo com a participação de cada país no consórcio: serão cerca de 6 milhões de doses para a América Latina e o Caribe, incluindo Brasil, Argentina, Colômbia, Costa Rica, Bolívia, El Salvador, entre outros; 7 milhões para o Sul e Sudeste da Ásia, como Índia, Tailândia, Laos e Vietnã; e 5 milhões para a África, em nações que, segundo a Casa Branca, serão selecionadas junto à União Africana.
Os outros 6 milhões de doses serão compartilhados diretamente com países que, ainda de acordo com o comunicado “estão passando por surtos”, como Índia e México. Apesar da situação grave da pandemia no Brasil, a Casa Branca não cita o país nesta distribuição bilateral —o Brasil tem participação pequena na Covax por decisão do governo Jair Bolsonaro.
O restante das doses —55 milhões— vão seguir o mesmo padrão desta primeira parte do plano de distribuição: 75% via Covax e 25% de compartilhamento direto com países vizinhos e parceiros.
A Casa Branca está sob pressão internacional para ajudar nações mais pobres e em desenvolvimento no combate à pandemia, e o governo brasileiro –por meio da embaixada em Washington e o Itamaraty– pedia acesso a parte dos imunizantes.