Durante discurso a banqueiros nesta segunda-feira (8), o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que não vai assinar “cartinha pela democracia”, e fez ataques ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O candidato à reeleição também recusou acusações de que teria tido posicionamentos autoritários desde que assumiu o cargo, em janeiro de 2019 e voltou a criticar o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O presidente relembrou o episódio da condenação do deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) — e que ficou livre depois de ser agraciado com perdão presidencial.
Em tom alarmista e eleitoreiro, Bolsonaro fez menção ao “Foro de São Paulo” (termo conspiratório adotado pela militância de direita e de extrema direita) e afirmou considerar que a esquerda é responsável pelo fracasso econômico de países vizinhos. Disse ainda que, se Lula voltar ao poder, o Brasil pode se juntar a um “trenzinho” encabeçado por Cuba e Venezuela.
“Todos do ‘Foro de São Paulo’ têm que ser convidados para assinar a Carta pela Democracia agora… Vamos tirar o Bolsonaro dali. É melhor um democrata na corrupção do que um honesto em um regime forte. Qual é o regime forte meu? Me aponte uma palavra minha contra a democracia? Eu mandei prender algum deputado?”, disse.