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Estudo indica que gatos ficam imunes ao coronavírus e podem ajudar no desenvolvimento da vacina

2 outubro 2020 | 12:43

Pesquisa desenvolvida pela Universidade Estadual do Colorado (EUA) investigou possível transmissão do Sars-CoV-2 entre humanos e animais domésticos.
Foto: Mariana Pereira/Premierpet

A revista científica Pnas (Proceedings of the National Academy of Sciences) publicou um estudo que indica que os gatos infectados pelo novo coronavírus desenvolvem uma rápida resposta imune ao Sars-CoV-2.

Conforme consta na publicação, veiculada no dia 29 de setembro, “a resistência à reinfecção é uma promessa de que uma estratégia de vacina pode proteger gatos e, por extensão, humanos”.

Segundo informações da Folha de S.Paulo, o estudo foi desenvolvido por cientistas da Escola de Medicina Veterinária da Universidade Estadual do Colorado, nos Estados Unidos, para investigar uma possível transmissão do vírus entre humanos e animais domésticos.

De acordo com os pesquisadores, os bichanos são altamente suscetíveis à infecção, com um período de até cinco dias de eliminação viral, oral e nasal, que não é acompanhada de sinais clínicos. Ou seja, apesar de infectados, os gatos não desenvolvem a doença Covid-19.

Infectados em laboratório, os bichanos transmitiram o vírus para outros gatos saudáveis. Porém, não há evidências de que cães ou gatos desempenhem um papel significativo na infecção humana. Já a zoonose reversa (um humano contaminado passar o novo coronavírus para um gato) é possível.

Também foi documentado que gatos desenvolveram uma resposta robusta de anticorpos neutralizantes após o contato com o Sars-CoV-2, o que evitou a reinfecção após uma segunda tentativa de infecção em laboratório. “Esses estudos têm implicações importantes para a saúde animal e sugerem que os gatos podem ser um bom modelo para o desenvolvimento de vacinas”, conclui o estudo.

O mesmo não ocorreu com os cães. De acordo com o estudo científico, os que tiveram contato em laboratório não eliminaram o vírus após a infecção. Contudo, eles também não desenvolveram a Covid-19.