Investigada pela Operação Catarata, a ex-deputada Cristiane Brasil se apresentou à Polícia Civil do Rio de Janeiro na tarde desta sexta-feira (11). Segundo a corporação e o Ministério Público do Rio de Janeiro, o esquema pode ter desviado até R$ 30 milhões em recursos públicos destinados à assistência social.
A mesma operação prendeu na manhã desta sexta-feira (11), o secretário de educação do estado do Rio de Janeiro, Pedro Fernandes. Por meio da assessoria, Cristiane Brasil – que é filha do presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson – alegou que estava fora do estado no turno matutino.
Em vídeo postado nas redes sociais, a ex-deputada alegou inocência e questionou o fato de o mandado de prisão ter sido feito próximo da campanha política da eleição municipal – ela é pré-candidata a prefeita do Rio.”Isso num momento em que minha candidatura se fortalece. Creio que tenha interesse político nesses atos que acontecem. Minha consciência está tranquila de que a justiça será feita e os fatos serão esclarecidos a meu favor.”
O MP argumenta que a prisão era necessária pela sua proximidade com outras pessoas do esquema. Os promotores sustentam que Cristiane Brasil recebia em espécie, por meio de pagamento de contas pessoas ou através das assessoras Vera Lúcia Gorgulho Chaves de Azevedo e Suely Soares da Silva – também denunciadas.