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‘Fiol será uma locomotiva de desenvolvimento da Bahia’, celebra João Leão

8 abril 2021 | 16:17

Trecho baiano da ferrovia, entre Ilhéus e Caetité , foi arrematado nesta quinta-feira pela Bamin, em leilão sediado na Bamin. Foto: Elói Corrêa/GOVBA

A concessão do trecho baiano da Ferrovia da Integração Oeste Leste para a Bahia Mineração (Bamin) foi considerada positiva por líderes do governo estado. O leilão ocorreu na tarde desta quinta-feira (08). A Bahia acompanhou o leilão deste ativo, que se articulará com o Porto Sul, em Ilhéus, obra de competência estadual em parceria com a Bamin. Para os dirigentes baianos, a concretização do empreendimento trará retornos importâncias à economia.

“Mais um dia de vitória”, celebrou o vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico, João Leão. “A Fiol será uma locomotiva de desenvolvimento da Bahia e agora vai rodar, carregando minério, soja, melhorando as condições de Ilhéus à Caetité – que vai se transformar em uma grande cidade em função da mineração, além de Barreiras, um dos principais polos do agronegócio no estado”. A ferrovia terá uma ligação entre Caetité e Barreiras, atualmente em obras a cargo da empresa federal Valec e do Exército, que também será concedida à iniciativa privada

De acordo com o presidente da Companhia Baiana de Produção Mineral (CBPM), Antonio Carlos Tramm, a mineração, através da Bahia Mineração (Bamin), vai garantir a carga inicial da Fiol.

“Se considerarmos as jazidas minerais já localizadas e identificadas na região de Caetité, além de todo o trabalho de prospecção que a companhia está fazendo nos 100 km no entorno dos trilhos, mais o transporte da produção do agronegócio que virá de Barreiras, vamos ver que rapidamente haverá necessidade de ampliar a sua capacidade de transporte”, prevê.

As obras do Porto Sul foram iniciadas desde novembro de 2020, com todos os protocolos de segurança para evitar contaminação da Covid-19. Essa etapa conta com a construção da ponte rodoviária sobre o Rio Almada, que terá acessos pela BA-001 e BA-262 e inclui a construção de vias, instalação de sinalização, implantação de redes elétrica e de água, entre outras ações. O avanço físico da obra, até 30 de março de 2021, é de 18,45%. A primeira etapa da ferrovia começará a ser operada em 2025.

Para o secretário de infraestrutura do Estado, Marcus Cavalcanti, a Fiol e o Porto Sul vão proporcionar uma mudança também na malha rodoviária da Bahia. “A ferrovia é um avanço da estrutura logística não só do estado, mas do Brasil. A construção dos empreendimentos provocará alterações importantes de rodovias já existentes e a necessidade de implantação de outras. Além disso, vai reduzir o fluxo de cargas pesadas nos corredores rodoviários”.

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