Após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aceitar sugestões dos militares, com auditoria complementar nas eleições deste ano, o senador Flávio Bolsonaro afirmou à coluna de Guilherme Amado, do portal Metrópoles, que o risco de fraude nas urnas eletrônicas passa a ser “quase zero”.
“O TSE caminha para o óbvio. Como técnicos afirmam que existem mais camadas de proteção a serem implementadas, se o TSE não aceitasse (a proposta de auditoria complementar) seria um grande indício de possibilidade de fraude. Somente o voto impresso seria 100% seguro, pois qualquer sistema eletrônico é passível de ser invadido. Mas, com as medidas implementadas, a possibilidade de fraude é quase zero. Vamos para as eleições com a convicção de que vencerá quem tiver mais votos”, ressaltou.
No último dia 13, o TSE aprovou, por unanimidade, uma resolução que prevê teste de integridade, com biometria, de até 64 das 640 urnas eletrônicas que são escrutinadas no dia de votação. Esse grupo de até 10% das urnas auditadas será acionado com a biometria de eleitores a pedido das Forças Armadas. Antes de Alexandre de Moraes assumir o comando do TSE, o pleito havia sido negado pelo tribunal durante a gestão de Edson Fachin, ex-presidente da Corte.