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Governo vai liberar R$ 700 mi em emendas para tentar apoio do Congresso

19 outubro 2015 | 2:13

Foto: Divulgação

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O governo sinalizou ao Congresso Nacional que vai liberar R$ 700 milhões em emendas parlamentares e deu aos partidos aliados a garantia de fazer indicações em “porteira fechada” nos ministérios, para o preenchimento de cargos em todos os escalões. As medidas têm como objetivo reunir apoios e tentar sair da chamada agenda negativa do impeachment e têm sido conduzidas pelo ministro Ricardo Berzoini, da Secretaria-Geral da Presidência, e pelo secretário especial da Presidência da República, Giles Azevedo. O reflexo das iniciativas já pode ser visto no tom de discurso de alguns parlamentares. “O clima mudou e já até informamos ao Palácio que pode ter sessão do Congresso semana que vem, se eles quiserem”, disse o líder do PR, deputado Maurício Quintella (AL). Outra mudança de tratamento com integrantes da base aliada, encarada como tentativa de assegurar a governabilidade, é garantir a autonomia dos novos ministros quanto às nomeações para os principais cargos de suas respectivas pastas. “Há tomadas de decisões sobre os pleitos das bancadas que estavam represados. Há uma melhora no ambiente, mas tem que ser um exercício diário, porque liberação de cargos e emendas uma hora acaba”, ponderou o líder do PMDB, deputado Leonardo Picciani (RJ), segundo a Veja. Integrantes da cúpula do governo apostam que nesta semaan haja avanço nas discussões sobre a proposta que renova a Desvinculação de Receitas da União (DRU) e estabelece em 30% o porcentual do arrecadado com tributos federais que pode ser usado livremente pelo governo. O projeto tramita na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. O mecanismo expira no final deste ano.

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