Perguntado se ficaria no governo caso a reforma da Previdência não seja aprovada, o ministro Paulo Guedes (Economia) afirmou que não tem apego ao cargo e que fica “se o presidente apoiar as coisas que podem resolver o Brasil”.
“Acredito numa dinâmica virtuosa da nossa democracia. Tenho certeza de que os partidos, em especial os poderes, cada um vai fazer o seu papel. Em segundo lugar, se o presidente apoiar as coisas que podem resolver o Brasil, estarei aqui. Agora se ou o presidente ou a Câmara, ninguém quer aquilo, eu vou obstaculizar o trabalho dos senhores? De forma alguma, voltarei para onde sempre estive”. O ministro afirmou, porém, que tampouco considera deixar o cargo na primeira derrota.
“Eu venho para ajudar. Se o presidente não quer, se o Congresso não quer… vocês acham que vou brigar para ficar aqui? Estou aqui para servi-los”, disse Guedes. “Agora se ninguém quiser o serviço, vai ser um prazer ter tentado, não tenho apego ao cargo, como também não tenho inconsequência e a irresponsabilidade de sair na primeira derrota, desistir”.