A taxa de crescimento da população abaixo da linha da pobreza atingiu feito recorde e atingiu 29,4% dos brasileiros, chegando a 62,5 milhões de pessoas em 2021, sendo o maior patamar desde o início da série histórica, em 2012. A pesquisa foi divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (02).
Além disso,segundo a CNN, 8,4% da população, cerca de 17,9 milhões estão em situação de extrema pobreza. Entre 2020 e 2021, o número de pessoas abaixo da linha de pobreza cresceu em 11,6 milhões; o de extrema pobreza, 5,8 milhões.
Os critérios para definição das ditas “linhas” de pobreza e extrema pobreza são definidos pelo Banco Mundial. No primeiro grupo, são considerados rendimentos per capita mensais de US$ 5,50, dentro da lógica da paridade de poder de compra — ou seja, quanto cada moeda pode comprar em termos internacionais. No Brasil, equivale a R$ 486.
A linha de extrema pobreza já é de US$ 1,90, ou R$ 168 mensais per capita. A extrema pobreza na Bahia cresceu 41,8% desde dezembro de 2018. Só nos últimos dois meses, de agosto para cá, o número de famílias nessa faixa social saiu de 2,54 milhões para 2,62 milhões no estado.
O secretário estadual da Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (JDHDS), Carlos Martins, afirma que o desastre social vivido pela Bahia é resultado direto da política praticada pelo governo federal, sob o comando do presidente Jair Bolsonaro (PL).