Dentro do PSL, partido do candidato à Presidência Jair Bolsonaro, a ordem é de não comentar a declaração do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello, em resposta a um vídeo do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL). O decano classificou como “inconsequente golpista” a afirmação de Eduardo, filho de Bolsonaro, de que bastam um soldado e um cabo para fechar a Suprema Corte. De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, nos bastidores da campanha do capitão da reserva, os aliados foram instruídos a minimizar a fala do ministro e dizer que Bolsonaro já se manifestou sobre o caso. Os membros do PSL também devem lembrar a fala do deputado federal Wadih Damous (PT). O petista gravou um vídeo, em abril deste ano, criticando o ministro Luís Roberto Barroso, que deu o voto mais contundente a favor da prisão de condenados em segunda instância. O julgamento teve impacto no caso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que teve um habeas corpus preventivo negado pela Corte.