Caso não se elejam em 2018, 23 senadores que são alvos da Operação Lava Jato e seus desdobramentos podem ficar sem foro privilegiado no próximo ano. Entre eles, está a senadora baiana Lídice da Mata (PSB), que não tem vaga garantida na chapa majoritária do governador Rui Costa (PT-BA). De acordo com um dos delatores da Lava Jato, Lídice teria recebido R$ 200 mil através de caixa dois para sua campanha em 2010. A senadora nega a acusação. Segundo informações do G1, que fez o levantamento, outros parlamentares na mesma situação são a presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), Renan Calheiros (PMDB-AL), Aécio Neves (PSDB-MG) e o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE). Sem a prerrogativa de serem julgados apenas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que é válida também para presidente da República, ministros e deputados federais, os processos dos senadores devem tramitar em instâncias inferiores. Alguns deles podem ser julgados pelo juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato em Curitiba.