Gustavo Kuerten entrou no estádio do Maracanã com a Tocha olímpica, entregou para Hortência que correu até o maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima. Vanderlei foi vítima do ex-padre Cornelius Horan, que invadiu a área de prova e o parou propositalmente o atleta brasileiro enquanto ele liderava a prova em Atenas 2004. Ele, então, acabou com o bronze. Durante a última semana, o nome de Pelé era o mais forte para acender a pira olímpica. O Rei do futebol, inclusive, resolveu problemas particulares com seus patrocinadores para isso. Mesmo atrapalhado, Vanderlei nunca tornou-se “amargo” mesmo tendo perdido a medalha dourada sem motivos. O sorriso nunca deixou o seu rosto de Vanderlei, que foi ovacionado há 12 anos, quando entrou no Estádio Olímpico de Atenas. Ele fez um aviãozinho com as mãos, levando o público ao delírio. O ato emocionou o estádio, que o aplaudiu de pé. Hoje, os presentes no Maracanã puderam ver a história se reencontrando com Vanderlei. E a glória merecida voltou ao maratonista brasileiro. Nada mais justo. Se alguém ainda tinha dúvidas, a Olimpíada começou. E com o pé direito.