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Mãe de Geddel falta a audiência sobre caso dos R$ 51 milhões

31 outubro 2018 | 8:07

Interrogatório foi realizado na Justiça Federal, em Salvador. Advogado de Marluce Vieira Lima disse que ela se ausentou por conta de problemas de saúde e apresentou atestados. Foto: Divulgação

A mãe do ex-ministro Geddel Vieira Lima, Marluce Vieira Lima, não compareceu à audiência que ocorreu nesta terça-feira (30), em Salvador, sobre o caso dos R$ 51 milhões, que seriam do ex-ministro, e foram encontrados em um apartamento, no ano passado. Marluce foi representada pelo advogado Gamil Foppel, que também é o defensor de Geddel no caso. Ao G1, Gamil disse que a cliente não compareceu à audiência por conta de problemas de saúde, e que ele se pronunciará, ainda nesta terça, por meio de nota. Na audiência, o advogado apresentou dois atestados e uma prescrição médica para justificar a ausência de Marluce. Gamil Foppel, que também é advogado de Geddel, representou a mãe do ex-ministro, dona Marluce, na audiência desta terça — Foto: Alan Oliveira/ G1 Gamil Foppel, que também é advogado de Geddel, representou a mãe do ex-ministro, dona Marluce, na audiência desta terça. Também foram convocados para serem ouvidos pela Justiça Federal na Bahia, o empresário Luiz Fernando Machado da Costa Filho e o ex-assessor do deputado Lúcio Vieira Lima, Job Ribeiro Brandão. Eles compareceram à audiência, mas o conteúdo do que eles disseram não foi divulgado.

Quem conduziu o interrogatório foi o juiz instrutor Paulo Marcos de Farias, encaminhado de Brasília. A sessão ocorreu na sala da 17ª Vara Criminal, no Fórum Teixeira de Freitas, começou às 16h30 e terminou por volta das 18h20. Marluce, Geddel, Lúcio Vieira Lima, Luiz Fernando e Job são réus no caso do bunker de R$ 51 milhões. O primeiro a chegar no local da audiência desta terça foi o empresário Luiz Fernando Machado, às 15h30. Acompanhado de um advogado, ele foi direto para a sala e não falou com a imprensa. Após a oitiva, o defensor dele, César de Faria Júnior, informou que o cliente apenas confirmou o que já havia dito à polícia, em depoimento. Em seguida, por volta das 16h, chegou o ex-assessor Job Ribeiro. Assim como Luiz, o réu foi direto para a sala e também não falou com os jornalistas. O advogado dele, Felipe Dalleprane Freire de Mendonça, disse que o cliente repetiu o que tinha dito antes e que ele não tem envolvimento com nada. Segundo Dalleprane, Job era “um mero empregado doméstico”.

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