A Polícia Federal tomou mais um depoimento do ex-ajudante de ordens da Presidência tenente-coronel Mauro Cid, nesta sexta (26), sobre o caso das joias sauditas e a investigação sobre o suposto esquema de venda de presentes entregues a autoridades brasileiras em missões oficiais durante o governo Jair Bolsonaro.
O procedimento pelo qual o ex-ajudante de ordens passou nesta sexta, não é considerado um depoimento formal. Segundo o inquérito que culminou na abertura da Operação Lucas 12:2, em agosto do ano passado, presentes dados a autoridades do último governo teriam sido encaminhados para lojas especializadas nos estados da Flórida, Nova Iorque e Pensilvânia, ‘para serem avaliados e submetidos à alienação, por meio de leilões e/ou venda direta’.
A oitiva de Cid se dá na mesma semana em que o hoje delator pediu ao ministro Alexandre de Moraes que o liberte do Batalhão da Polícia do Exército, no qual está custodiado há mais de um mês.
Ele voltou a ser preso por descumprimento de medidas cautelares e obstrução à Justiça, após o vazamento de áudios em que ele diz que o inquérito da Operação Tempus Veritatis, investigação sobre suposta tentativa de golpe de Estado, é uma “narrativa pronta”.