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Médica entra por engano em favela, é baleada e socorrida por traficantes no Rio

27 abril 2017 | 5:58

Natural do Ceará, ela usava aplicativo para se guiar e foi parar no lugar errado. Foto: Divulgação

Natural do Ceará, ela usava aplicativo para se guiar e foi parar no lugar errado. Foto: Divulgação

Uma médica de 28 anos foi baleada na manhã desta quarta-feira (26) ao entrar por engano no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro. Segundo o Extra, Klayne Moura Teixeira de Souza usou um aplicativo – segundo o pai, o Google Maps, segundo a polícia, o Waze – para a guiar e acabou entrando no lugar errado. Ela foi baleada em um dos braços e acabou sendo socorrida por criminosos para um ONG que fica na comunidade. De lá, ela foi levada para o Hospital Miguel Couto, onde segue internada em estado estável. Natural do interior do Ceará, Klayne vive no Rio há dois anos e trabalha como médica residente justamente no Hospital Miguel Couto, que fica na Gávea, Zona Sul carioca. Pai da médica, Francisco Teixeira que contou que quando os bandidos perceberam que no carro estava uma mulher sozinha pararam de atirar.

“O “Google Maps” colocou minha filha dentro da favela. Mas, graças a Deus, depois que eles viram que era uma mulher, decidiram socorrê-la. O amigo dela me contou que os bandidos a levaram de moto para a ONG e ela ficou em uma sala aguardando. Depois, funcionários da organização a acompanharam até o hospital. Fiquei aliviado quando vi que foi sem gravidade”, disse o pai da jovem ao Extra. De acordo com a reportagem, Klayne estava indo até o Detran, no Centro do Rio. Por volta das 11h, ela se assustou ao sair de frente para um grupo de traficantes armados – acabou entrando na comunidade Baixa dos Sapateiros, já na Maré. 

“Ela entrou na comunidade e viu os traficantes que estavam na entrada, com armas de fogo, e acelerou. Os traficantes, então, atiraram. O carro onde ela estava tem diversas marcas de disparos. Ela foi atingida no ombro e socorrida por integrantes de um ONG (Organização Não-Governamental) que atua na comunidade”, explica o delegado Wellington Vieira, da 21ª Delegacia. A ONG Luta Pela Paz explicou que funcionários ajudaram a socorrer Klayne. “Uma médica cearense baleada no ombro foi encaminhada, pela proximidade, para sede da Associação Luta pela Paz, localizada na Nova Holanda, no Complexo da Maré. A equipe, utilizando veículo próprio, removeu a médica e, a caminho do hospital, entrou em contato com os bombeiros’, diz nota. 

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