O Ministério da Saúde lançou nesta quarta-feira (27) a campanha de combate às hepatites virais. No evento, a pasta alertou sobre a importância da busca por diagnóstico e destacou ações do ministério para combater as hepatites A, B e C e reduzir sua incidência no Brasil. As informações são da Agência Brasil.
“A questão das hepatites é um problema de saúde pública. No passado, hepatites eram a principal causa de transplantes hepáticos. Hoje, em função das políticas públicas, passou a ser a esteato-hepatite crônica, já que temos maneiras efetivas de diagnosticar precocemente, de tratar com antivirais, de [aplicar] vacinas, de utilizar a força das políticas públicas para reduzir esse importante problema”, disse Queiroga.
O cuidado integral para todos os pacientes com hepatites virais, além da prevenção e tratamento, são oferecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Conforme o Ministério da Saúde, a melhor forma de prevenção contra as hepatites A e B são as vacinas disponibilizadas gratuitamente conforme o calendário vacinal. As hepatites B, C e D têm tratamento ofertado pelo SUS. Os medicamentos disponibilizados pela rede de saúde pública garantem a cura para até 95% dos pacientes de hepatite C, para a qual não há vacina disponível.
Para combater as hepatites virais, o SUS tem entre as suas ações a dispensa do exame de genotipagem para tratamento da hepatite C. Para o tratamento da hepatite B, foi acrescentada uma alternativa terapêutica, com a oferta de comprimidos de tenofovir alafenamida.