O Ministério Público de Milão enviou ao Ministério da Justiça um pedido de extradição do atacante Robinho. O jogador foi condenado por estupro na cidade italiana. Além disso, o órgão italiano também pede um mandado de prisão internacional contra o atleta. As informações são do jornal La Repubblica”, da Itália.
A publicação ainda destaca que a constituição do Brasil não permite a extradição de seus cidadãos. Mas a medida permite que Robinho seja preso caso deixe o país com destino a outras nações.
No dia 19 de janeiro deste ano, Robinho foi condenado em última instância a nove anos de prisão por violência sexual de grupo contra uma mulher albanesa. A decisão foi da Corte de Cassação de Roma, que rejeitou o recurso apresentado pelo atacante e seu amigo, Ricardo Falco. O crime ocorreu em 2013 numa boate em Milão. A sentença é definitiva e não cabe mais recurso. A execução da pena é imediata.
O crime de estupro aconteceu na madrugada de 22 de janeiro de 2013, na boate Sio Cafe, em Milão. A vítima comemorava o aniversário de 23 anos. Robinho, que na época jogava pelo Milan, junto com Ricardo Falco e outros quatro brasileiros foram denunciados por participarem do ato. O grupo já havia deixado a Itália enquanto corriam as investigações e por isso não foram avisados da conclusão e nem processados.
O processo começou em 2016 e teve a sentença em primeiro grau proferida em 23 de novembro de 2017. Robinho não compareceu a nenhuma das audiências do julgamento. O caso contra os outros quatro brasileiros está suspenso. Porém, com a condenação do jogador e de Falco, ele deverá ser reaberto. Além da prisão, Robinho também terá de pagar uma indenização de 60 mil euros, o equivalente a R$ 372 mil.