O Ministério Público de Minas Gerais, o Ministério Público Federal e a Samarco assinaram nesta segunda-feira (16) um termo de compromisso no valor de R$ 1 bilhão. O pagamento será destinado ao custeio de medidas de contenção aos efeitos do rompimento das barragens de Fundão e de Santarém, no dia 6 de novembro, que deixou até agora 11 mortos e 15 desaparecidos no município de Mariana. O rompimento deixou ainda prejuízos em distritos atingidos pelo mar de lama e na bacia do Rio Doce. De acordo com Exame, o dinheiro será usado em ações de redução dos efeitos do despejo de rejeitos de mineração no rio e reparos ou compensações para as comunidades e municípios atingidos. O montante será auditado por uma consultora independente e de escolha dos MPs. A Samarco deve apresentar laudos mensais que mostrem como o dinhiro está sendo aplicado em medidas que busquem a resolução dos danos ambientais ou socioambientais. “Ainda não é possível mensurar os danos efetivos e as medidas necessárias à mitigação, contenção, reparação e compensação, mas, pela extensão e gravidade, sabemos que os valores necessários poderão ser muito maiores”, estimou o promotor de Justiça Carlos Eduardo Ferreira Pinto, em nota do Ministério Público mineiro. O MPMG disse ainda que o valor assinado hoje deve ser somado aos R$ 250 milhões anunciados pela presidente Dilma Rousseff (PT) na última quinta (12).