O álbum Moraes É Frevo, da Muzak Music, que chega agora às plataformas digitais, aborda a carreira de Moraes. São 10 frevos cantados por diferentes intérpretes, entre eles, Lenine, Maria Rita, Céu, Criolo, Luiz Caldas, Otto e Agnes Nunes.
Para além de uma mera celebração, o disco corrige uma detalhe importante nessa história toda: os 10 frevos selecionados tiveram arranjos de sopro escritos por maestros pernambucanos – o ritmo nasceu em Recife, algo que Moraes nunca teve oportunidade de fazer em vida. Para a missão, foram convocados Maestro Spok, Maestro Duda, Henrique Albino e Nilsinho Amarante.
Uma ideia do músico e arranjador Davi Moraes, filho de Moraes, e do baterista pernambucano Pupillo. Os dois excursionaram juntos pelo Brasil e pelo mundo na turnê Portas, a mais recente de Marisa Monte.
Nos intervalos, entre hotéis e aeroportos, o papo era os frevos de Moraes. “Meu pai foi nomeado como cidadão do frevo em Recife. Conhecia os maestros Duda e Spok, mas faltava um registro com a escola de frevo pernambucana”, diz Davi.
O objetivo, explica Davi, era fazer os arranjos de sopro como grandes protagonistas do álbum. É por isso que além dos metais, apenas guitarra, baixo e bateria completam as músicas.