A atriz e cantora americana Doris Day, uma das figuras mais populares do cinema dos anos 1950 e 1960, morreu nesta segunda-feira (13), aos 97 anos, em sua casa na Califórnia. A informação foi confirmada pela Doris Day Animal Foundation, instituição em defesa dos animais criada por ela. Em nota, a fundação informou que a artista estava cercada de amigos e “tinha excelente saúde para sua idade, até contrair uma grave pneumonia recentemente”.
Doris Day atuou em 39 filmes entre 1948 e 1968, durante sua carreira, e assumiu papéis em gêneros diversificados, do suspense à comédia. No cinema, Day estreou com “Romance em Alto Mar”, em 1948. Dali, emendaria em diversas comédias -um dos maiores sucessos foi “Ardida Como Pimenta” (1953), que foi depois ainda virou musical para o teatro e um programa de TV.
Filha de imigrantes alemães, começou a cantar profissionalmente aos 15 anos. Sua carreira na música inclui, em 1945, a participação como vocalista na banda de jazz Les Brown & His Band of Renown.
Ficou famosa com a gravação da música “Sentimental Journey”, um dos hinos da Segunda Guerra Mundial. Um ano depois do lançamento, já era a cantora mais bem paga do mundo. “A Secret Love” é outro entre os diversos sucessos musicais que ganharam sua voz.
Já mais madura, Day apareceu em filmes como “Confidências à Meia-Noite” (1959), “Volta, Meu Amor” (1961) e atuou ao lado de James Stewart em “O Homem que Sabia Demais” (1956), de Alfred Hitchcok. Neste, ela cantava uma das músicas mais famosas de sua trajetória, a clássica “Que Sera Sera (Whatever Will Be)”. Fez sucesso em musicais e comédias românticas.
Era uma das últimas estrelas vivas da era de ouro de Hollywood. Em 1960, recebeu uma indicação ao Oscar de melhor atriz. Em 2008, ganhou um Grammy em reconhecimento por sua obra completa. O ator George Takei, que encarnou o Sr. Sulu na série “Star Trek”, postou no Twitter que “Para as pessoas da minha geração, Doris Day era sinônimo de ícone de Hollywood”.