O Ministério Público do Rio de Janeiro deve denunciar o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) no esquema da “rachadinha”. A previsão é que o documento seja submetido à Justiça na sexta-feira (26), com acusação de peculato, organização criminosa e improbidade administrativa.
A denúncia depende do resultado de um julgamento do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Na quinta-feira (25), a Corte deve apreciar o habeas corpus apresentado pela defesa de Flávio, que questiona qual órgão deve ser responsável por seu caso.
De acordo com informações da Veja, o MP-RJ acredita que o primogênito de Jair Bolsonaro chefiou uma estrutura montada para desviar parte dos salários de servidores da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. O ex-assessor de Flávio, Fabrício Queiroz, apontado como operador financeiro do esquema, deverá ser acusado de improbidade administrativa e pertencimento a organização criminosa.
A peça de acusação deve incluir, segundo a Veja, vínculos que comprovariam a relação de milicianos com o gabinete de Flávio na Alerj. O esquema da “rachadinha” teria servido para financiar a milícia, por meio da atuação de Queiroz e do ex-policial Adriano da Nóbrega, apontado como chefe do Escritório do Crime e morto em fevereiro no interior da Bahia.