Dados da Universidade John Hopkins, nos Estados Unidos, apontaram que no início de novembro, pela primeira vez desde o início da pandemia, o mundo atingiu o número de 11 mil mortes diárias por Coronavírus.
Segundo o estudo, o número chega ao pico em meio à segunda onda de contaminações nos EUA e na Europa, tendo 1,4 mil mortes notificadas do dia 11 de novembro apenas no país norte-americano, enquanto a França atingiu 1,2 mil mortes no dia 10, segundo o Centro Europeu de Controle de Doenças.
Especialistas ainda divergem se o que a Europa e os EUA vivem é mesmo uma segunda onda ou uma continuação da primeira, já que os números nunca cessaram. A Europa havia encerrado a quarentena com isolamento total, autorizando o funcionamento de restaurantes e comércios, além da volta às aulas em escolas e universidades.
No Brasil já começou a ser falado sobre a possibilidade de uma segunda onda, porém o presidente Jair Bolsonaro afirma que é apenas uma “conversinha”. De acordo com dados do consórcio de veículos de imprensa, divulgado na última sexta-feira (13), o país registrou 523 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 164.855 óbitos desde o começo da pandemia.