“Eu digo: ‘não tá valendo a pena mais eu fazer música para falar de putaria para vender’, não vai, não tem como, não tem apelo”, afirmou o cantor. “Eu não arredo o pé dessa caminhada, tenho sofrido tentações para caramba, as pessoas dizem: ‘essa música é chiclete, é não sei o que’, mas é um lixo de conteúdo”, continuou.
Além disso, o músico ainda fez comentários sobre o gênero musical sertanejo e elogiou a “competência” do estilo. “Evidentemente que eu louvo e curto o sertanejo, é um gênero que chegou com muita elegância, muita qualidade, e que o Brasil abraçou com muito carinho. Faço alguns filtros? Sim, faço. Porque se eu não fizesse, era como se eu não quisesse olhar para nada. Mas não a quem está batalhando no dia a dia. Porque se o sertanejo chegou, é porque pôde chegar, teve competência”, afirmou Coelho.
“Eu acho que é inegável a grande força do gênero musical como foram vários outros, a bossa nova, o samba… todos tiveram os seus momentos. O forró é uma cultura de um povo, é uma cultura que não fica estabilizada dentro do calendário, dentro de um comércio. Eu não gostaria que fosse sazonalizada, mas ainda tem essa força, tanto quanto sazonalizada. O ideal é que ela fosse muito mais ampla”, destaca o cantor.