ACM Neto fechou 2020 com um cenário inteiramente sorridente. Ele venceu em Salvador com Bruno Reis (DEM); em Feira de Santana com Colbert Martins (MDB); e em Vitória da Conquista com Herzém Gusmão (MDB). Agora, briga para fechar 2021 na dianteira, marcando para quinta próxima a festa de lançamento de sua pré-candidatura a governador da Bahia.
Todas as pesquisas até agora realizadas –a última delas ontem, da RealTime Big Data/Record – dão ele na liderança, a mais recente com 43% das intenções de voto, contra 30% de Jaques Wagner, e 9% de João Roma. Posto está que ele é candidato competitivo. Faltam os ajustes, especialmente os federais, que influenciam cá.
Federalização
É um desafio e tanto. Neto já tem como adversário clássico o PT, com Jaques Wagner puxado por Lula e Rui Costa, e vê no seu terreiro o barco entrar água com João Roma, hoje ministro, ex-amigo e agora virtual adversário. Mais: a filiação de Bolsonaro ao PL vai significar mais perdas de aliados.
O partido, que rompeu com Rui Costa para segui-lo, segue o líder. De quebra tem o PDT, que também rompeu com Rui para apoiar ACM Neto na expectativa de ver o retorno para Ciro Gomes agora. Está difícil..
Seja como for, é nesse cenário que Neto vai encarar as turbulências de 2022. Aliados dele dizem que ele já está acostumado a caminhar só. Assim venceu em 2012 e se reelegeu em 2016. E com certeza ano que vem sairá maior do que ficou em 2018.