O novo ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli,, promete fazer uma gestão técnica e com diálogo aberto à frente de uma das principais pastas do Brasil. O professor da área de finanças na Fundação Getúlio Vargas foi anunciado titular do MEC nesta quinta-feira (25).
Em entrevista ao jornal O Globo, o também ex-presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) afirmou que, diferente de seus antecessores, não tem pretensão de estimular discussões ideológicas.
“Sou professor da FGV há muito tempo e a minha questão é o trabalho. Eu não tenho nem preparação para fazer discussão ideológica. Vou conversar, dialogar. Minha visão é transformar o ambiente da política educacional, em ambiente de sala de aula, e na sala de aula conversamos. A minha função é técnica”, disse.
Entre as prioridades do MEC no momento, segundo avalia, estão a ampliação do diálogo e interlocução para divulgação correta das políticas do MEC; atualização do cronograma de compromissos já estabelecidos; ponderações em relação ao novo Fundeb e políticas envolvendo a pandemia de Covid-19. O objetivo é uma “gestão interna integradora”, com diálogo entre FNDE e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
“O que o MEC mais precisa agora é executar as políticas públicas na Educação, colocar em prática o que é previsto, arregaçar as mangas. Eu sou professor, trabalhei como presidente do FNDE e minha prática é entregar para a sociedade da melhor maneira possível as políticas de educação”, acrescentou.