O número de membros de um grupo no Facebook formado por mulheres, contra a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) à presidência, causa polêmica nas redes sociais, por conta da divergência de informações que é mostrada para quem é membro e para quem não faz parte. O grupo é fechado e quem quer entrar precisa ser aceito pela moderação ou convidado por quem já está lá. Até a quarta-feira (12), o número de integrantes era de 1.195.784 de mulheres, conforme é mostrado para quem é membro. Nesta quinta (13), o mesmo número chega a 1.537.755 membros. No entanto, para quem não é do grupo, nesta quinta-feira, o número era inferior e ainda não tinha atingido um milhão: 864.149. A divergência ocorre, segundo informa o próprio Facebook à Folha, porque o número mostrado para quem é do grupo integra, além de quem já faz parte do grupo, as pessoas convidadas e ainda não optaram se vão participar ou não, além das que pediram para entrar e ainda não foram aprovadas pela moderação. Lara Callegari, responsável pela comunicação do grupo, disse que as moderadoras recebem inúmeros pedidos para aprovação. “Após uma demanda de mais de 100 mil mulheres por minuto, se tornou inviável que nossas moderadoras aceitassem uma a uma”, declarou.