Os Estados Unidos admitiram, pela primeira vez na história, que enfrentam o risco de uma guerra com duas potências nucleares ao mesmo tempo, a China e a Rússia. E lutar simultaneamente contra elas seria muito difícil, apesar das capacidade militares americanas.
A avaliação foi feita pelo chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas dos EUA, Mark Milley, o principal general do país. Ela é alarmista e alarmante em iguais medidas: o militar a fez para pedir a aprovação do maior orçamento de Defesa da história de seu país.
“Tanto a China quanto a Rússia têm meios para ameaçar a segurança nacional dos EUA. Mas a história não é determinista, e a guerra com eles não é nem inevitável, nem iminente”, afirmou Milley.
Desde que a guerra da Ucrânia começou, o presidente russo lembra de tempos em tempos que tem o que Milley descreveu como “o maior e mais moderno” arsenal atômico do mundo, equiparável ao americano: ambos os países detêm pouco mais de 90% das 13 mil ogivas espalhadas pelo mundo.
Desde que a guerra começou, o presidente russo lembra de tempos em tempos que tem o que Milley descreveu como “o maior e mais moderno” arsenal atômico do mundo, equiparável ao americano: ambos os países detêm pouco mais de 90% das 13 mil ogivas espalhadas pelo mundo.