Ex-diretor da Polícia Federal (PF), o gaúcho Leandro Daiello acredita que as grandes operações da PF estão longe de acabar. Ele comandou a força-tarefa da corporação até novembro do ano passado quando foi substituído por Fernando Segóvia. “Esse negócio não vai parar. O que tinha de papel e dados digitais na polícia quando eu saí era suficiente para quatro ou cinco anos de operações. Não tem outro jeito. Você vai na empresa e acha uma sala inteirinha com papéis, aí começa a cruzar e vem a operação. Quando eu saí, tínhamos um projeto de modernização e informatização para novos focos”, garante Daiello, em entrevista a O Estado de S. Paulo. À publicação, o ex-delegado pontuou que os “doleiros ainda vão dar muito trabalho”, destacando que esse sempre foi o foco da Operação Lava Jato, por exemplo, e não a Petrobras. Agora, Daiello se associou ao escritório Warde Advogados, que é especializado em fusão e aquisição de empresas.