O procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou que o inquérito das fake news, que corre no Supremo Tribunal Federal (STF), liga pessoas com foro privilegiado a investigações do chamado “gabinete do ódio”.
A manifestação foi feita em resposta a uma ação da Rede que contesta a manutenção do inquérito. Na manifestação, Aras não indica quem são os políticos com foro.
Na última operação relacionada ao inquérito, seis deputados foram convocados a prestar depoimento. Foram eles Bia Kicis (PSL-DF), Carla Zambelli (PSL-SP), Daniel Silveira (PSL-RJ), Filipe Barros (PSL-PR), Luiz Phillipe Orleans e Bragança (PSL-SP), Cabo Junio Amaral (PSL-MG).
O procurador também defendeu que o inquérito continue acontecendo diante dos ataques sofridos pelo STF. Aras pontuou, porém, que a participação do Ministério Público Federal precisa ser melhor definida.
“O Supremo Tribunal Federal tem sido alvo de uma campanha difamatória. Temos visto manifestações que transbordam dos limites da liberdade de expressão para não só veicular notícias falsas (fake news), mas perpetrar crimes, sobretudo contra a honra da Suprema Corte e de seus integrantes”, afirma.