A Presidência da República solicitou oficialmente ao Ministério da Educação (MEC) que recebesse um dos pastores ligados ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e apontado como suspeito de atuar no esquema de corrupção no governo.
Segundo publicação da Folha de S.Paulo, que obteve acesso a um email onde estão as informações, a Presidência ainda cobrou retorno da pasta de educação sobre as providências adotadas sobre o caso. Na mensagem, de janeiro de 2021, partiu do gabinete do então ministro da Casa Civil, general Walter Braga Netto, cotado para vice na chapa à reeleição de Bolsonaro.
Em 7 de janeiro de 2021, o gabinete de Braga Netto encaminha ao MEC por email uma solicitação de audiência em nome do pastor Arilton Moura para que a pasta avaliasse a “pertinência em atender”. Questionados, MEC, Planalto e o ex-ministro não responderam.