A Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense pediu, nesta sexta-feira, a prisão preventiva de quatro suspeitos pela morte do embaixador grego no Brasil, Kyriakos Amiridis. Segundo a polícia do Rio de Janeiro, o corpo encontrado carbonizado dentro de um carro é mesmo do diplomata e há fortes indícios de que ele foi morto em um crime passional, do qual participou sua mulher, a brasileira Françoise Amiridis. Segundo as investigações, o embaixador foi morto na casa dele, em Nova Iguaçu, na Baixada. Manchas de sangue foram encontradas no local. Só depois, o corpo teria sido removido e queimado com o carro do diplomata. Entre os envolvidos estaria um policial militar, amante de Françoise. A mulher foi levada hoje de manhã para prestar depoimento. O PM também prestou depoimento, e fontes da polícia dizem que ele teria confessado, envolvendo ainda outras duas pessoas, que seriam os executores da vítima. Uma coletiva de imprensa deve ocorrer ainda hoje para que investigadores deem detalhes do que apuraram até o momento. Françoise procurou a polícia na quarta-feira, afirmando que o marido estava desaparecido desde a segunda-feira, quando teria saído em um carro alugado sem dizer aonde ia. A partir de então, Kyriakos passou a ser procurado. Na quinta-feira, o corpo foi encontrado em um carro queimado próximo a um viaduto conhecido como Arco Rodoviário.